Conflito

Conflito entre Hamas e Israel tem sinais de redução após apelos de paz

Nesta terça-feira, 18, não houve nenhuma notícia imediata de baixas israelenses; 10 pessoas foram mortas em Israel em ataques anteriores

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Israel afirmou que ofensiva vai continuar
Israel afirmou que ofensiva vai continuar (conflito Israel e palestina)

Gaza e Jerusalém - Os combates na fronteira entre Israel e o grupo palestino Hamas pareceram diminuir um pouco nesta terça-feira, 18, sem mortes registradas em Gaza pela primeira vez desde o início das hostilidades, em 10 de maio, e menos ataques com foguetes palestinos de longo alcance.

Um apelo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, nessa segunda-feira, 17, em apoio a um cessar-fogo, pareceu passar despercebido. Israel disse que continuará, por enquanto, com uma ofensiva para destruir a capacidade das facções armadas do Hamas e da Jihad Islâmica, acrescentando que os ataques com foguetes continuam.

Os EUA e outras potências mundiais têm pressionado pelo fim da escalada mais violenta do conflito em anos, na qual autoridades de Gaza afirmam que 212 palestinos, incluindo 61 crianças e 36 mulheres, foram mortos.

Nesta terça-feira, 18, não houve nenhuma notícia imediata de baixas israelenses. Dez pessoas foram mortas em Israel, incluindo duas crianças, em ataques anteriores de foguetes ou mísseis palestinos.

Em sinal de uma possível disseminação da violência para outras partes, os militares israelenses disseram que suas tropas mataram um palestino que tentou atacá-los com uma arma e explosivos improvisados na Cisjordânia ocupada e que derrubaram um drone perto da fronteira com a Jordânia.

Greves

Greves gerais foram realizadas nesta terça-feira em Jerusalém Oriental, cidades árabes dentro de Israel e na Cisjordânia ocupada por Israel, com postagens nas redes sociais exibindo uma bandeira palestina e pedindo solidariedade "do mar ao rio".

O Hamas começou seu ataque com foguetes na segunda-feira passada, após semanas de tensão sobre um processo judicial para despejar várias famílias palestinas em Jerusalém Oriental e em retaliação aos confrontos da polícia israelense com os palestinos perto da Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã, durante o período do muçulmano sagrado do Ramadã. As informações são da Reuters, via Agência Brasil.

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