Pandemia

Média diária de mortes por covid fica abaixo de 2 mil pela 1ª vez em 55 dias

Dados do consórcio de veículos de imprensa mostram que o número no país ficou em 1.980 nesta terça-feira, 11, marca que não era vista desde o dia 16 de março

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
O Brasil registrou 71.018 novos casos do novo coronavírus, o que fez o total subir para 15.285.049
O Brasil registrou 71.018 novos casos do novo coronavírus, o que fez o total subir para 15.285.049 (PANDEMIA BRASIL )

SÃO PAULO - A média diária de mortes por covid-19 no Brasil ficou abaixo de 2 mil pela primeira vez em 55 dias. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa mostram que o número ficou em 1.980 nesta terça-feira, 11, marca que não era vista desde o dia 16 de março, quando o registro foi de 1.976. A tendência tem sido de redução dos óbitos nas últimas semanas, após um pico recorde em março e abril.

Nas últimas 24 horas, 2.275 novas mortes foram registradas, fazendo o total chegar a 425.711. Especialistas têm alertado que o País mantém um alto patamar de incidência da doença, uma vez que a média atual é superior a todos os registros do ano de 2020 Com a curva descendente, a média desta terça-feira é 17% menor na comparação com o dado de duas semanas atrás.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, reunidos em conjunto com as secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, em balanço divulgado às 20 horas.

O País registrou 71.018 novos casos do novo coronavírus, o que fez o total subir para 15.285.049 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. A média de novos casos diários está em 60,6 mil. Ao contrário da curva de mortes, a curva de casos está subindo: a alta foi de 6% em relação há 14 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 13.847.191 pessoas recuperadas da doença e 1.009.974 em acompanhamento.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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