O vereador Marquinhos (DEM) atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante sessão Plenária de ontem na Câmara Municipal de São Luís. O parlamentar defendia o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quando afirmou que “muitos” ministros do Supremo atuam na Corte com ativismo político.

Marquinhos disse que há uma atuação orquestrada por diversos setores - dentre eles Judiciário -, para tentar derrubar Bolsonaro do comando do país.

As declarações do parlamentar foram proferidas da tribuna da Casa, que retomou as atividades presenciais na última segunda-feira.

Ele xingou os ministros e disse que eles não atuam como guardiões da Constituição Federal.

“O Supremo Tribunal Federal, a maioria daqueles ministros são tudo vagabundos [sic], a maioria deles não tem amor pela pátria, a maioria deles não estão ali como guardiões da nossa Constituição, mas estão ali pra fazer ativismo político e para sucumbir a democracia do nosso país”, enfatizou.

Marquinhos também citou o ministro Gilmar Mendes. Ele comparou o magistrado com criminosos apenados em presídios do país.

“Existe um ministro, que sinceramente, vai prestar conta com Deus e vai pagar um preço muito alto, que é esse senhor de Gilmar Mendes”, disse.

E completou: “Pior do que muitos bandidos que estão presos nos presídios mais perigosos do Brasil. E aqui nesta tribuna, eu não falo apenas como político e vereador. Eu falo como cidadão”.

Defesa

Para o parlamentar, querem “querem dar uma rasteira em Bolsonaro”. “Porque Bolsonaro é louco, doido, varrido; porque Bolsonaro é ladrão e corrupto; porque Bolsonaro é um genocida, um ditador. Esse é o discurso daqueles que se dizem nacionalistas, daquele que dizem amar esse país. Esse é o discurso da maioria dos esquerdopatas desse país, e que não dormem em nenhum momento, só trabalhando 24h para derrubar Bolsonaro”, disse.

No mês de fevereiro deste ano, o deputado federal Daniel Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após ministros do Supremo serem atacados pelo parlamentar em vídeos publicados na internet.

Ele recebeu uma tornozeleira eletrônica e conseguiu ir para a prisão domiciliar depois de uma série de intervenções de parlamentares junto ao STF. Ele continua preso.

Mais

Contato

O Estado entrou em contato com o STF para obter informações sobre as providências que devem ser adotadas pela Corte. Até o fechamento desta edição, contudo, não houve resposta.

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