Novos tempos

Despertando a criatividade nos tempos de pandemia

Novas ideias transformam o mercado e a sociedade; ideias diferenciadas ganham espaço nas diferentes possibilidades de comunicação dos tempos atuais

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Alionalia e a filha Lorena
Alionalia e a filha Lorena (alionalia)

SÃO LUÍS- Há um certo tempo que as novas tecnologias têm transformado as relações e o modo das pessoas agir e interagir umas com as outras. A internet encurtou distâncias, facilitou etapas de produção e apresentou novas formas de Comunicação. Com a pandemia, o poder de alcance das plataformas digitais foi fundamental para o mercado - o comércio em si - se reinventar e enfrentar o distanciamento social. É através de aplicativos e das redes sociais, por exemplo, que empreendedores têm conseguido fazer negócios, vender e aumentar seus lucros. Isto já vinha sendo uma realidade, é verdade, mas que caminhava de forma mais lenta.

Neste sentido, inovação, estratégia e conectividade são algumas das palavras que ajudam a descrever este novo universo em que estamos inseridos. E a criatividade é o norte de tudo isso e ela vem para trazer soluções, possibilidades e abrir, de fato, novos caminhos. O Maranhão não fica atrás quando o assunto é criatividade. Por aqui, tem muita gente talentosa pensando e repensando nas tecnologias que tem ajudado a sociedade e a economia em diversos aspectos.

Os novos recursos, as novas ideias, também abrangem outras áreas, como a da Educação, por exemplo. Ao analisar o comportamento da filha, Lorena Lopes, diante do computador e do celular, a professora Alionalia Lopes percebeu que ela, mais do que se entreter com o universo dos quadrinhos e desenhos, conseguia criar as próprias histórias para brincar e contar. Na época, Lorena tinha apenas 4 anos de idade e Alionalia decidiu incentivar o talento da filha. Fez isso pensando numa plataforma digital de fácil acesso e que tivesse uma funcionalidade lúdica.

Surgiu a ImaginaKids, uma startup de educação que incentiva a leitura e a escrita da garotada fazendo com que elas próprias criem livros infantis. Lorena, hoje com 7 anos de idade, já escreveu vários livros. “Foi uma inquietação familiar. Eu queria que a minha filha usasse as tecnologias de forma saudável. A criança conta muita história, tem imaginação e pela plataforma ela consegue criar os próprios livros e ter acesso a outros.

A tecnologia tem sido muito utilizada pelas escolas”, comenta Alionalia.
A idealizadora da startup está entre as mais de 30 mil pessoas que já passaram pelo Black Swan, nos últimos dois anos. O espaço de inovação, sediado em São Luís (MA), é o maior das regiões Norte e Nordeste, com objetivo de estimular o mercado, criando conexões e permitindo grandes negócios.

Atualmente, o espaço mantém trabalhos diretos com 15 Startups e desenvolve outros dez projetos junto com empresas. Todas as iniciativas envolvidas, apresentam ideias diferentes, porém com um olhar voltado para os desafios do mercado.

Para o CEO do Black Swan, João Silva, ser criativo, hoje, não é diferente de como era antes. O reflexo disso é percebido na Academia, nas artes, nas relações e nos negócios. “Hoje, a gente tem mais certeza de que a criatividade não tem a ver, especificamente, com um dom. Tem a ver com a prática de se observar o mundo continuamente e entender, a partir dessa observação, como o indivíduo consegue contribuir para a coletividade”, considera.

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