São Luís – A Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Estado do Maranhão (ASPA-MA), publicou carta aberta nesta quarta-feira, 5, exigindo um plano de segurança nas escolas. A declaração veio após o ataque a uma creche que aconteceu ontem, 4, em Saudades (SC), o episódio deixou cinco vítimas fatais.
O documento divulgado pela associação, primeiramente, lamentou o ocorrido em Santa Catarina. “Com grande pesar, mais uma vez, os alunos e profissionais da educação tiveram as suas vidas ceifadas dentro do ambiente escolar, onde até pouco tempo parecia ser o ambiente mais seguro para todos, o que gera muita preocupação. Assim como o caso das escolas de Realengo - RJ e de Janaúba - MG, Saudades - SC agora faz parte das cidades em que atos criminosos mancharam a história da comunidade escolar”, ressaltou a carta.
De acordo com a ASPA-MA, em todos esses casos os criminosos adentraram, sem dificuldades, a porta de entrada da escola, para cometer chacinas.
“Estas situações trazem um sinal de alerta e uma pergunta que não quer calar: Seriam as nossas escolas preparadas para proteger alunos, professores de situações de riscos? Sabemos que vivemos novos tempos, mas muitas escolas ainda estão presas a modelos do passado e as autoridades do nosso Estado ainda não abriram os olhos para os riscos iminentes de sermos os próximos a enfrentar uma tragédia. Assim, diante destes alertas precisamos trazer este tema para uma grande discussão e, seguindo o exemplo de outros Estados brasileiros, a exemplo de São Paulo e do Pará, elaborarmos um Plano de Segurança Escolar”, frisou o documento.
Por fim, na carta aberta, a associação convocou todas as autoridades do Estado e a comunidade escolar como um todo (pais, alunos, escolas e professores) a iniciarem um projeto de regulamentação e da obrigatoriedade do Plano de Segurança Escolar.
Caso de Saudades (SC)
Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, morreram após um ataque à faca nesta terça-feira, 4.
O assassino, um jovem de 18 anos, deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região após o crime. O delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, afirmou que o jovem entrou no local e atingiu as vítimas com um facão.
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