Cinema

Vencedor do prêmio da crítica em Gramado, "Raia 4", ganha trailer

O suspense chega aos cinemas em 6 de maio, e em plataformas digitais ,NOW, Google Play, Apple Tv, iTunes e Youtube Filmes, no dia 20 de maio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Cena de "Raia 4"
Cena de "Raia 4" ("Raia 4")

São Paulo - Escrito e dirigido por Emiliano Cunha, "Raia 4" é ganhador de três prêmios no Festival de Gramado: Júri da Crítica, Fotografia (assinada por Edu Rabin) e Melhor longa gaúcho. O filme ambientado no universo da natação competitiva será lançado no streaming, dia 20 de maio, dois meses antes do início das Olimpíadas de Tokyo.

Em uma comparação bem livre, entre a Olimpíada e o cinema, o diretor Emiliano Cunha diz: “Tanto na competição, quanto no cinema, o momento magico é aquele do presente, quando um filme está sendo rodado, ou um atleta está desempenhando seu esporte. Existe um momento grande de preparação, mas aquele tempo onde as coisas acontecem, é o que aproxima o atleta do cineasta”.

"Raia 4" é situado no universo da natação competitiva, na cidade de Porto Alegre. O filme traz duas personagens centrais, as adolescentes Amanda e Priscila, interpretadas pelas estreantes Brídia Moni e Kethelen Guadagnini, que foram selecionadas num casting que incluiu mais de 100 jovens atletas. “Sabia, desde o início do projeto, que queria trabalhar com nadadores de verdade. Seria muito difícil transformar uma atriz-mirim em uma nadadora com toda a performance física que a natação competitiva exige, pois não é uma questão de atuação, mas de comportamento e fisicalidade que é quase impossível emular”, explica o diretor.

No filme, Amanda é uma jovem ingênua e tímida, que vive com os pais (Fernanda Chicolet e Rafael Sieg), ambos médicos, e é cheia de inseguranças e dúvidas. É na piscina que ela encontra um ambiente onde pode ser mais livre. Priscila é uma colega da equipe de natação, muito mais madura, e de quem acaba se aproximando. O longa ainda inclui no elenco José Henrique Ligabue (“Legalidade”), como o treinador da equipe de natação.

Antes de atuar, as duas jovens atrizes faziam parte da mesma equipe de nado e já eram amigas, por isso, explica Cunha, foi necessário desenvolver um aparente antagonismo entre elas. “Eu bato na tecla do ‘aparente antagonismo’, pois creio que a relação entre as personagens, no filme, ultrapassa essa dialética. E, a princípio, estava disposto a trabalhar mais com situações e provocar improvisações. Mas realmente elas se mostraram aptas a encarar o mundo da atuação e conseguimos unir as duas coisas.”.

O filme já foi exibido nos festivais do Panamá, Cartagena das Índias (Colômbia), Uruguai e na mostra competitiva do 22º Festival de Shanghai, além do Festival de Cinema de Gramado, de 2019, no qual conquistou os prêmios de Melhor Fotografia e Júri da Crítica, e na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, e no Festival do Rio.

Sinopse

Amanda é uma nadadora pré-adolescente. Quieta e reservada, encontra, embaixo d’água – lugar onde os segredos não podem ser ouvidos – um refúgio. O conflito com os pais, as pressões do esporte e da fase da vida, tudo parece se acumular no entorno de Amanda, que acaba se aproximando de Priscila, uma colega de equipe.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.