Decisão

Justiça manda Estado executar obras de acessibilidade na Avenida Litorânea

Serviços destinados a garantir a circulação segura de deficientes na orla devem ser realizados na parte nova da via, entre as praias do Caolho e Olho d''Água, e em cinco pontos da extensão antiga

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Obras de acessibilidade devem abranger parte nova da Litorânea
Obras de acessibilidade devem abranger parte nova da Litorânea (acessibilidade)

O Estado do Maranhão e a Agência de Mobilidade Urbana (MOB) deverão garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência física à praia, ao longo da Avenida Litorânea, em São Luís, em três locais da parte nova, entre o Caolho e o Olho D’água, e cinco pontos na área antiga. As obras arquitetônicas deverão ser realizadas conforme a NBR 9050, em pontos a serem definidos no projeto que deverá ser apresentado à Justiça em 20 dias, permitindo a acessibilidade ao longo daquele trecho da orla.

Esse foi o resultado do acordo fechado em audiência de conciliação realizada no dia 20 de abril pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha, em Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual tendo como réu o Estado do Maranhão e a Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

O acordo foi confirmado pelo juiz Douglas de Melo Martins, titular da vara, nesta quarta-feira, 28, em sentença homologatória, extinguindo o processo com resolução do mérito. A validade do acordo firmado fica dependendo da autorização por parte do chefe do Poder Executivo, no prazo de 60 dias.

Participaram da audiência de conciliação o juiz Douglas de Melo Martins; a promotora de Justiça Ana Teresa Silva de Freitas (Ministério Público); o procurador do Estado do Maranhão, Tulio Simões Feitosa de Oliveira; o presidente da MOB, Daniel Melo Soares Pinho de Carvalho e o chefe da assessoria de programas e projetos de mobilidade, Haroldo Braga (MOB).

A Ação Civil Pública resultou de Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público diante de Notícia de Fato que registrou a falta de acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida às praias, resultando no impedimento ao exercício do direito ao lazer e ao turismo em razão da falta de acessibilidade, principalmente nos locais em que não existem bares instalados.

Inclusive Praia

Esporte, cultura, inclusão, tudo à beira do mar e de forma gratuita! Essa era a proposta do Inclusive, Praia, projeto financiado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, com apoio da iniciativa Privada, para proporcionar diversão a deficientes na Avenida Litorânea, mas que foi interrompido e jamais retomado.

Depois de um período de interrupção, a programação de lazer no litoral retornou em outubro de 2019, mas, após algumas edições, foi novamente suspensa e desde então não foi reativada.

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