Após acordo entre senadores do governo e da oposição, a CPI da Pandemia aprovou na quinta-feira, 29, em votação em bloco de 115 pedidos de informação direcionados a ministérios, governos estaduais, empresas e outras instituições.
Os deslocamentos do presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo comércio de Brasília e entorno do Distrito Federal durante a pandemia de Covid-19 e os gastos dos governos estaduais são alguns dos temas que estão na mira da CPI.
Criada para investigar ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, a CPI também está de olho nos repasses federais para estados e municípios.
Requerimento do senador Eduardo Girão pede o compartilhamento, com a CPI, do inquérito civil instaurado pelo MPF destinado a apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado entre o Consórcio Nordeste e a empresa HempCare Pharma.
O consórcio formado por nove estados tentou adquirir 300 respiradores para auxiliar no combate ao coronavírus, mas levou um calote de R$ 48 milhões, segundo Girão.
“O fato é que diante da falta de transparência na realização do negócio e dos graves indícios de malversação do dinheiro público, foram desencadeadas investigações pela Polícia Civil da Bahia, Polícia Federal, Ministério Público Federal, entre outras instituições de controle”, disse Girão.
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