São Luís - O uso da telemedicina e o cumprimento das normas sanitárias estão garantido, de forma segura, a realização diária das consultas das pessoas e tratamento de enfermidades graves, como diabetes, cardiopatias, distúrbios renais, de câncer e neurológicos nos hospitais da rede pública e privada da Ilha durante o período pandêmico da Covid-19. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que, no Maranhão, até o último dia 27, havia 263. 373 casos confirmados do novo coronavírus e um total de 7.164 óbitos.

A maioria dos hospitais privados estão adotando a telemedicina. A tecnologia digital possibilita o contato entre o profissional da área de saúde e o paciente, por meio de uma videochamada. Esta forma de atendimento vem sendo discutida há anos, mas somente foi permitida, em caráter excepcional, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), durante a pandemia do novo coronavírus.

O médico intensivista do UDI Hospital, Alexandre Guilherme Carvalho, explicou que o hospital, além das consultas presenciais, disponibiliza o atendimento por telemedicina. “A teleconsulta está sendo disponibilizada a todos os pacientes, inclusive aos infectados por Covid. Muitos desses pacientes que não querem quebrar o protocolo do isolamento social”, frisou Alexandre Carvalho.

Ele disse que, no momento, a maior parte das pessoas que procuram pelas consultas clínicas são de baixa faixa-etária e o hospital vem cumprindo à risca as normas sanitárias para evitar a proliferação da Covid-19, principalmente no tocante ao uso da máscara no rosto, utilização de álcool em gel e distanciamento entre o paciente e o profissional da área de saúde.

O Hapvida também conta com um portal de teleconsulta e durante um ano realizou mais de 500 mil atendimentos. A assessoria de comunicação do grupo informou que, por meio da plataforma, realiza consultas para síndromes gripais e Covid-19, além de consultas eletivas, que são com hora marcada, em diversas especialidades.

Também de forma online, o paciente tem acesso à receita, atestado, prescrição de exames de sua consulta realizada. Para ter acesso, é preciso ter a biometria facial cadastrada no sistema do Hapvida. Caso a pessoa não possua, o cadastro pode ser feito no site do hospital.

A assessoria do Hospital São Domingos informou que o hospital tem mantido o atendimento de consultas eletivas, em todas as especialidades, que são realizadas por agendamento e cumprindo todos os protocolos sanitários. Os consultórios são higienizados com maior frequência e são disponibilizados álcool em gel para os pacientes e visitantes.

As cadeiras nas recepções estão dispostas com o distanciamento seguro e toda a equipe do hospital também cumpre as regras de segurança sanitárias, como o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos. Todo o fluxo está ocorrendo normalmente. A suspensão do atendimento só ocorreu no ano passado, em cumprimento ao Decreto Estadual, mas, voltou ao normal quando houve a liberação pelo governo.

Rede pública
Em relação ao atendimento nos hospitais municipais, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou, por meio de nota, que as consultas estão ocorrendo normalmente, seguindo os critérios de proteção sanitária por conta da pandemia.

A Semus ressaltou que os pacientes, que são atendidos pelo programa “Estratégia de Saúde da Família”, com consultas médicas, de enfermagem, acompanhamento por meio de visitas domiciliares, dispensas de medicamentos e palestras, sempre há os cuidados necessários de acordo com os protocolos sanitários. Enquanto, as consultas nas especialidades como cardiologia, nefrologia e neurologia são agendadas nos pontos do Centro de Marcação de Consulta (Cemarc) que faz a distribuição para a unidade de saúde que atende àquela demanda, a fim de que o cidadão possa ter assegurada a continuidade da assistência no Município.

Já, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que os serviços de consultas e exames está sendo atendido na proporção de 70% com maior espaço de marcação das consultas e em horários alternados para evitar aglomerações. Enquanto, o atendimento da alta complexidade, como cirurgias cardíacas, neurológicas e oncológicas, estão funcionando em 100%, porém com aumento no espaço entre os procedimentos.

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