Golpes na Internet
Provavelmente você conheça alguém que teve seu número de WhatsApp invadido por criminosos que se passavam pelo proprietário da conta para pedir dinheiro aos seus contatos.

Esse golpe não é novo, porém, se renovam a cada dia as formas com que esses golpistas encontram para ter acesso ao telefone das vítimas.

Uma nova estratégia de golpe está sendo observada entre empresários que possuem os perfis das suas empresas “clonados” no Instagram para chamar a atenção e coletar informações dos usuários.

Golpes na Internet...2
Explico: os golpistas criam um perfil novo, com alguma pequena diferença no nome em relação ao perfil original. Adicionam as mesmas fotos e começam a enviar mensagem privada falando que se a pessoa quiser participar de um sorteio de vinhos, basta informar um número de WhatsApp.

Depois, eles geram o código de SMS para entrar no WhatsApp e pedem para o informar. Então, eles invadem a conta da pessoa pedindo dinheiro para os amigos.

Todo cuidado é pouco, pois isso pode acontecer, inclusive, com contas pessoais.

E os leitores?
A Shakespeare and Company, em Paris, uma das mais icônicas livrarias do mundo, precisou apelar ao coração e ao bolso dos leitores no final do ano passado.

A centenária instituição pediu a quem pudesse que encomendasse livros. Foram milhares de pedidos apenas na primeira semana.

O episódio veio logo depois da Strand, em Nova York, anunciar: “Nós não vamos sobreviver”. Leitores, então, responderam ao chamado e foram feitos mais de 25
mil pedidos no site da loja em dois dias.

Agora, são vários estabelecimentos no Brasil que lançaram campanhas de financiamento coletivo. Elas desejam o mesmo que suas irmãs em Paris e Nova York:
vender livros.

E os leitores?...2
Um desejo simples, porém não uma tarefa fácil no Brasil de 2021.

A “segunda onda” de covid-19 no país levou a uma queda de 73% na venda de exemplares de livrarias físicas em março, segundo levantamento do Yandeh,
encomendado pelo PublishNews.

E a queda veio comparada ao início deste ano, em um cenário já marcado por pandemia e crise econômica.

Foi a gota d´água para os estabelecimentos, que há meses seguiam apenas remando, remanejando vencimentos com fornecedores, buscando empréstimos, apostando em iniciativas online, ao mesmo tempo que travam uma luta de Davi e Golias contra as grandes redes.

Roda de fogo
Desde ontem uma novela de 1986 pode ser revista no streaming. Chegou ao Globoplay no projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia para os serviços
de streaming, após 35 anos de sua estreia original, Roda de Fogo. A novela passou a integrar o catálogo da plataforma, mostrando que segue atual. Escrita
por Lauro Cesar Muniz e com direção-geral de Dennis Carvalho, a obra conta com grandes nomes da TV como Tarcísio Meira, Renata Sorrah, Hugo Carvana, Paulo José e Cecil Thiré.

TRIVIAL VARIADO
O Prefeito Eduardo Braide tem agendado para esta quarta-feira um encontro virtual com os lojistas de São Luís, pela plataforma Zoom. Braid fará a apresentação do tema
“Cem Dias da Gestão Municipal”, abordando as principais ações dos primeiros meses da nova administração e ações relacionadas ao comércio lojista.

Representantes da VLI e da Universidade Estadual do Maranhão discutiram, na última segunda-feira, ações previstas no Protocolo de Intenções assinado entre a companhia e a instituição de ensino em janeiro. O encontro ajudou a apontar as principais demandas de mão de obra especializada e serviços para atender o
setor de logística do Maranhão.

No assunto: o objetivo do Protocolo é fortalecer a cooperação acadêmica e cientifica por meio da transferência de tecnologias. A atividade envolve discentes, docentes e profissionais da empresa. E o processo começa com o desenvolvimento de estudos, pesquisas, estágios e serviços de extensão, passando pela preparação e
execução dos projetos.

Rosário Saldanha decolou ontem para São Paulo, acompanhada do filho Rafael. Foi fazer uma revisão da saúde com o famoso oncologista clínico Dr. Fernando Maluf. De lá faz pit stop no Rio de Janeiro para Rafael trazer os docinhos de Elvira Bona, que ele está representando agora em São Luís.

Maio chegando e com ele uma data muito especial para mim. Como a pandemia não deixa, vou limitar as comemorações de minha nova idade fazendo o lançamento virtual da segunda edição do meu livro de estreia, Existencial de agosto, agora revisto e ampliado.

Tem repercutido muito na sociedade maranhense as homenagens que estamos prestando no PH Revista aos casais que conseguem viver felizes por muitas décadas, com o mesmo carinho e amor que embalaram seus sonhos ainda na adolescência.

No fim de semana, a Covid-19 levou mais um grande amigo: João Gualberto Barbosa Belo, que chamávamos carinhosamente de Totó Belo. Fomos
contemporâneos na Rádio Timbira, no começo dos anos 1970, quando ele apresentava o programa “Barbosa Show Belo” e eu, “Pergentino Holanda
em sociedade”.

Aplausos para o senador e ex-presidente da República Fernando Collor quando alerta: “eu não tenho nenhuma dúvida de que a intenção daqueles que elaboraram o pedido de instalação da CPI, que o interesse velado deles, é atingir o presidente da República”.

No país da piada pronta, os funcionários da Caixa Econômica Federal, em sua maioria no trabalho remoto em casa, e com salários garantidos no fim do mês, anunciam
uma greve a partir desta terça-feira. O objetivo é claro: tumultuar a liberação dos pagamentos de benefícios sociais a milhares de trabalhadores e cidadãos
carentes.

O Supremo Tribunal Federal tem acumulado maus exemplos, de decisões monocráticas em desacordo com o texto da Constituição, e de constrangedores bate-bocas e
xingamentos entre seus ministros, nas raras sessões plenárias, o que contamina respeito e a legitimidade da Corte perante os cidadãos.

DE RELANCE

Oscar meio vazio
Várias estreias, a frieza do distanciamento social e uma promessa de diversidade quase 100% cumprida, com prêmios para Daniel Kaluuya, Youn Yuh-jung, Frances
McDormand e Anthony Hopkins – e não Chadwick Boseman, como muitos apostavam – marcaram os 93ª edição do Oscar. Um Oscar, aliás, meio cheio e meio vazio. Nomadland é o filme do ano e sua autora, Chloé Zhao, tornou-se a primeira chinesa e mulher não ocidental a receber o prêmio de Melhor Direção – e apenas a segunda diretora com o prestigiado Oscar nos 93 anos de história da premiação.

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Daniel Kaluuya, Youn Yuh-jung, Frances McDormand e Anthony Hopkins foram os atores premiados numa noite que coroou um ano sem cinemas e que tentou suspender o clima de pandemia com uma espécie de festa dos Oscares. A cerimónia foi uma noite rara em Los Angeles em que nem o calor das estrelas conseguiu aquecer Hollywood. Aliás, nunca o Oscar teve um elenco vencedor tão diversificado, seja no feminino, nas nacionalidades ou nas origens, pulsando-lhes uma veia progressista aos 93 anos.

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Mas a madrugada da última segunda-feira deu e tirou. Muita expectativa rodeava os prêmios de melhor interpretação, dado que, em 20 indicados, nove não eram ocidentais e uma certa hashtag parecia fora de validade. Se o britânico Daniel Kaluuya e a sul-coreana Yuh-Jung Youn fizeram rir e aplaudir com as suas
estatuetas por Judas e o Messias Negro e Minari, e se Frances McDormand confirmou o esperado com o seu terceiro Oscar de Melhor Atriz, Anthony Hopkins inverteu a tendência da temporada que daria a Chadwick Boseman a estatueta de Melhor Ator como homenagem póstuma, e venceu com um trabalho brilhante sobre a demência em O Pai. Foi o revés da noite, e o último prêmio a ser entregue, contrariando a tradição de deixar o Melhor Filme para o fim.

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As redes sociais e a imprensa norte-americana lamentaram o final, um anti-clímax para uma catarse esperada e sobretudo sem Hopkins presente para discursar. O ator de 83 anos, o mais velho laureado com o Oscar de Melhor Ator, reagiu com um vídeo postado na segunda-feira, confessando a sua surpresa e guardando uma palavra para o ator que imortalizou o superherói Black Panther: “Quero homenagear Chadwick Boseman, que nos foi tirado demasiado cedo”, disse no Instagram.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood distribuiu prêmios pelos vários filmes indicados, gorou mais uma vez as expectativas de Melhor Filme da Netflix e do seu Mank (o filme com mais indicações) e iludiu novamente a rápida ascensão do streaming – que, apesar de ter se tornado uma das poucas formas de vermos boa parte dos filmes indicados e de ter dado sete prêmios à Netflix com vários títulos e três à Amazon, saiu uma vez mais da noite mais mediática do
cinema sem triunfos retumbantes. A única vitória clara é de Chloé Zhao e do seu filme sobre uma mulher cujo luto a torna uma dos muitos nômadas das terras americanas.

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Numa cerimônia em que o cineasta e produtor Steven Soderbergh queria que fosse como um filme apesar das limitações e dispersão impostos pela covid-19, Frances
McDormand pediu: “Por favor, vejam o nosso filme na maior tela possível” assim que a pandemia permitir. A veterana Youn Yuh-jung escolheu o humor para celebrar o fato histórico de ser a primeira pessoa sul-coreana a receber um Oscar de melhor interpretação, neste caso o de Atriz Coadjuvante. Ensinou a assistência a pronunciar o seu nome, ficou contente por conhecer Brad Pitt pessoalmente e riu: “Esta noite, estão todos perdoados”, disse.

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Na cerimônia, que vi pela TNT, no aconchego do lindo apartamento de Cintia e Fernando Motta, as mortes no cinema foram lembradas juntamente com as de três milhões de pessoas em todo o mundo devido à covid-19, bem como as de quem é vítima da desigualdade, exclusão ou racismo – temas inevitáveis da noite, a par da distância entre o público e os filmes do ano. Sem monólogo de abertura para dar o tom, sem orquestra para criar ambiente ou mandar embora os discursos longos, sem
números humorísticos e poucos clips de filmes, a entrega do Oscar 2021 trocou a ordem de apresentação dos prêmios e contou com os vencedores para preencher os espaços narrativos.

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Dispersa entre um cenário novo – a Union Station de Los Angeles, onde estava a maioria dos indicados –, umas idas ao Dolby Theater do costume, mas também ao British Film Institute, em Londres, a um cinema em Seul ou a dois espaços panorâmicos em Paris e Sydney, parecia uma cerimônia um pouco vazia. As máscaras eram para pôr só quando as câmaras não estivessem ligadas, mas foram aparecendo. À entrada, numa passadeira vermelha sem o habitual tumulto de imprensa e
assessores, a atriz Amanda Seyfried dizia que estar junto de outras pessoas parecia “a Quinta Dimensão”.

Para escrever na pedra:
“O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho”. De Orson Welles.

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