Eventos ilegais

Polícia recebe de oito a dez denúncias de festas clandestinas por dia na Ilha

Delegacia de Costumes, em parceria com outros órgãos municipais e estaduais, realiza operações na Ilha para combater os eventos ilegais

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Ação policial em festa clandestina em uma chácara em Paço do Lumiar
Ação policial em festa clandestina em uma chácara em Paço do Lumiar (festa clandestina)

São Luís - Segundo o mais recente boletim sobre a Covid-19, infecção humana causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), o Maranhão tem mais de 260 mil casos confirmados e mais de 7 mil pessoas já faleceram por causa dessa doença. Os dados epidemiológicos são atualizados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), sempre apresentando novos casos de pessoas infectadas. Isto é uma prova de que a pandemia não acabou, mas, há quem acredite no contrário. Há quem se ache imune e prefira se aglomerar.

Na Grande Ilha, as ocorrências de aglomeração são constantes, sejam elas agendadas ou ocasionais. O titular da Delegacia de Costumes, Joviano Furtado, informou que recebe, por dia, uma média de dez denúncias de ocorrências de festas clandestinas, principalmente, na área periférica da cidade. Mas, essa quantidade de denúncias, geralmente, aumenta nos fins de semana e feriados.

O delegado afirmou que a especializada não está emitindo liberação para festas na Região Metropolitana de São Luís. O decreto estadual 35.677/20, de 21 de março de 2020, proíbe a realização de eventos que possibilitem grande aglomeração de pessoas, em equipamentos públicos ou de uso coletivo, para evitar a proliferação da Covid-19.

Joviano Furtado declarou que a polícia, em parceria com os outros órgãos estaduais e municipais, realiza, pelo menos, quatro operações por mês para evitar as festas clandestinas na Ilha. No decorrer desse trabalho, estabelecimentos comerciais foram interditados, houve apreensões de aparelhagem de som e condução de pessoas à delegacia.

Denúncias

O delegado frisou que as denúncias podem ser feitas por meio do número do 190, ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) ou pelo número 197. “A denúncia é repassada para a equipe da Delegacia de Costumes, o fato é apurado com as devidas sanções, seguindo os ditames da lei”, afirmou Joviano Furtado.

O comandante do Policiamento Metropolitano da Ilha, coronel Aritanã Lisboa, informou que as guarnições militares estão sempre dando o apoio nas ações que visam combater as ocorrências das festas clandestinas e já houve casos em que foi necessário a conduções de pessoas aos plantões da Polícia Civil e apreensões de material ilícito.

Ações de combate
Joviano Furtado disse que de 16 a 18 de abril foram realizadas ações de combate a festas clandestinas na Ilha, com apoio da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Nesse trabalho, foram apreendidos aparelhagens de som e encerrados eventos, que estavam ocorrendo nas proximidades do Mercado das Tulhas, na área do centro da cidade.

Ele também ressaltou que outros pontos de eventos, localizados na periferia e na zona rural da capital, já foram alvo de fiscalização durante a pandemia. “Esse trabalho vai continuar sendo realizado em toda a Ilha e seguindo os ditames da lei”, frisou o delegado.

Clandestinas
No mês de março deste ano, o Ministério Público do Maranhão, em parceria com as Policiais Civil e Militar, realizou a operação Harpócrates que resultou na interdição de uma festa clandestina, que estava ocorrendo em uma chácara, na Estrada da Maioba, em Paço do Lumiar.

No evento havia mais de 200 pessoas, inclusive adolescentes. Nenhuma das pessoas estavam usando máscara. As bebidas estavam sendo vendidas no balde e até mesmo a menores de idade. Também foram constatado seis congeladores abastecidos com bebidas alcoólica.

Foram apreendidas aparelhagem de som e bebidas. Cinco seguranças foram detidos, como cúmplices da festa, mas foram liberados na delegacia. Enquanto, o suspeito de ser o líder do evento, identificado como Bruno, conseguiu fugir da chácara.

SAIBA MAIS

O Poder Judiciário interditou no começo desta semana o bar do Diaquino, localizado no povoado Chega Tudo, zona rural de Centro Novo do Maranhão. Há denúncia que nesse local era ponto de aglomeração e estava ocorrendo festas de forma diária com a participação de crianças e adolescentes ingerindo bebida alcoólica. Também existe um vídeo em que adolescentes fazendo strip-tease.

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