Nova etapa

Ministério da Saúde prepara vacinação de pessoas com comorbidades

Brasileiros com doenças crônicas, como cardiopatias, distúrbios respiratórios, diabetes e hipertensão, são o próximo público-alvo da campanha de imunização

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Dose para aplicação em pessoa de grupo prioritário definido no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19
Dose para aplicação em pessoa de grupo prioritário definido no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (doentes crônicos)

Problemas cardíacos e do pulmão, hipertensão arterial e diabetes são algumas das doenças pré-existentes que podem oferecer risco de agravamento da Covid-19. Para garantir a vacinação dos brasileiros que possuem comorbidades, o Ministério da Saúde se prepara para atender esse público-alvo, que é o próximo grupo prioritário na fila estabelecida pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), a partir do mês de maio.

É importante que as pessoas pertencentes ao grupo das comorbidades estejam pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do SUS. Porém, quem não tiver inscrição, pode apresentar, no momento da vacinação, um comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.

Orientação

A orientação do Ministério da Saúde é que pessoas com comorbidades sejam convocadas para vacinação de acordo com a sua idade, dos mais velhos para os mais jovens. Assim, serão vacinadas pessoas de 55 a 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante.

O grupo prioritário das comorbidades é um dos maiores da ordem estabelecida pelo Plano de Vacinação do Ministério da Saúde. São mais de 17 milhões de pessoas que, muito em breve, serão vacinadas. Esse movimento será muito importante para proteger as pessoas que estão nesse grupo de risco e, também, para a ampliação da vacinação no Brasil”, comenta o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

O Ministério da Saúde vem realizando envios semanais de vacinas para todos os estados brasileiros, de acordo com a disponibilidade de doses enviadas pelos laboratórios fornecedores dos imunizantes. Desde o início da campanha de vacinação, no dia 18 de janeiro, já foram distribuídas mais de 53,9 milhões de doses de vacinas covid-19, alcançando aproximadamente 30,1 milhões de pessoas.

Nova aquisição

O governo brasileiro foi informado, pelos coordenadores da Covax Facility, de que será possível receber 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 em maio. Os imunizantes serão adquiridos via Fundo Rotatório da OPAS/OMS, mecanismo que há 35 anos auxilia os países da região ao promover o acesso a vacinas e produtos correlatos.

Em março, o Brasil recebeu o primeiro lote da Covax. Foram entregues pouco mais de 1 milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas na Coreia do Sul pelo laboratório SK Bioscience.

A Covax é um inédito esforço internacional, do qual o Brasil participa ativamente. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19, permite o acesso justo e igualitário às vacinas por meio das parcerias com os laboratórios.

Em diálogo com empresários, na última quarta-feira (20), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou que a vacinação dos brasileiros é prioridade máxima para o Governo Federal e informou que a pasta já tem contratadas 560 milhões de doses. “Essa quantidade é mais do que suficiente para vacinar toda população do Brasil”, destacou, na reunião, por videoconferência.

Mais

Até agora, 14 grupos foram incluídos como prioridade: trabalhadores de saúde, idosos acima de 60 anos institucionalizados, deficientes acima de 18 anos institucionalizados, indígenas vivendo em aldeias com 18 anos ou mais atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, idosos de 90 anos ou mais, de 85 a 89 anos, de 80 a 84 anos, de 75 a 79 anos, povos e comunidades tradicionais ribeirinhos, povos e comunidades tradicionais quilombolas, idosos de 70 a 74 anos, idosos de 65 a 69 anos, idosos de 60 a 64 anos, forças de segurança pública e salvamento e Forças Armadas.

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