Comentário

Dino chama Bolsonaro de "serial killer" em entrevista

Em entrevista em jornal na internet, governador do Maranhão considerou a postura do presidente da República diante da pandemia e em relação a outros poderes como crimes

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Flávio Dino considera que pela postura do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da pandemia e em relação a outros poderes, ele cometeu crimes
Flávio Dino considera que pela postura do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da pandemia e em relação a outros poderes, ele cometeu crimes (Flávio Dino)

Em entrevista nesta quinta-feira (15) a um programa webjornal, o governador Flávio Dino (PCdoB) chamou o presidente Jair Bolsonaro de “serial killer”. O governador também defendeu a interrupção do mandato do presidente. “Não há dúvida que essa é uma necessidade tanto sob a ótica jurídica quanto sob a perspectiva política”, afirmou.

“O conjunto da obra do Bolsonaro enseja múltiplos crimes de responsabilidade. Desde o ponto de vista fiscal, essa tentativa de golpe. Coação no Judiciário, no Legislativo. Ameaças aos governadores com violação do princípio federativo. É um serial killer. Ele pega os tipos penais da Lei 1.079 e percorre com maestria. Um dos pontos altos, o que ele faz melhor na vida, é cometer crime de responsabilidade”, falou.

Para o governador não faltam justificativas para o impeachment de Jair Bolsonaro. “Jurídica uma vez que estão configurados crimes de responsabilidade do artigo 85 da Constituição e da Lei 1.079/50. E politicamente porque estamos vendo os efeitos terríveis, danosos, danos irreparáveis, traduzidos nessa lesão máxima no mundo do direito que é a perda do direito à vida.”

Para Dino o presidente sabotou a vacinação no país.

Questionado sobre a CPI da Saúde, o comunista demonstrou tranquilidade. “Quem não deve, não teme, Quem deve, teme. Não vejo nenhum problema. Se quiser olhar os recursos federais aqui no Maranhão, vou mostrar tudo em relação ao governo do estado. O que não aceitamos é que recursos que não foram repassados para o estado sejam colocados na nossa conta por politicagem do presidente da República”, avisa.

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