Covid-19

Ministro da Saúde anuncia chegada de 15,5 milhões de doses da Pfizer até julho

Marcelo Queiroga garantiu que já neste mês de abril chegarão ao Brasil 1 milhão de doses do imunizante

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Queiroga anunciou que vacina Pfizer chega em abril ao Brasil
Queiroga anunciou que vacina Pfizer chega em abril ao Brasil (Marcelo Queiroga)

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o governo conseguiu antecipar a chegada ao país de doses da vacina da farmacêutica Pfizer contra a Covid-19.

A previsão anterior do governo era de 14 milhões de doses até junho. Agora, Queiroga anunciou 15,5 milhões de doses, somando as remessas que chegarão em abril, maio e junho. Dessas, 1 milhão de doses devem chegar nos últimos dias de abril.

"Uma boa notícia que é justamente a antecipação de doses da vacina Pfizer, fruto de uma ação direta do presidente da República, Jair Bolsonaro, com o executivo principal da Pfizer, que resulta em 15,5 milhões de doses da Pfizer já no mês de abril, maio e junho", afirmou o ministro após uma reunião do grupo formado por governo e Congresso que discute ações contra a pandemia.

A vacina da Pfizer já obteve o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada no país, mas, por enquanto, o Brasil ainda não tem nenhuma dose do imunizante.

Em agosto de 2020, a empresa ofereceu para o governo federal 70 milhões de doses, que chegariam a partir de dezembro daquele ano.

O governo, no entanto, recusou. Depois, já em 2021, o governo fechou contrato com a empresa para fornecimento de 100 milhões de doses, mas grande parte está prevista para chegar só no segundo semestre.

O anúncio dessa quarta significa que o país conseguiu antecipar uma pequena parte das doses previstas inicialmente para o segundo semestre.

"Ou seja, conseguimos antecipar no calendário anteriormente previsto das 100 milhões de doses, 2 milhões de doses da vacina da Pfizer, que vão fortalecer o nosso calendário de vacinação", continuou Queiroga.

Kit intubação

De acordo com Queiroga, o governo discute a ampliação da oferta dos chamados kits de intubação, medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares usados nos pacientes que são intubados para tratar da doença.

Em razão da disparada de casos e internações por Covid-19 nos últimos meses em todo o país, os sistemas de saúde dos estados vêm lidando com altos níveis de sobrecarga. Um dos riscos da atual situação é o esgotamento dos insumos básicos para o tratamento, como o kit intubação.

“O governo federal, através de iniciativa conjunta com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) vai fazer uma compra direta, já fez uma compra direta, e esperamos que nos próximos dez dias nós tenhamos um estoque regulador fortalecido para acabar com essa luta do dia a dia de dar suporte às secretarias estaduais e municipais”, afirmou o ministro.

“Além disso, o governo vai fazer um pregão internacional para adquirir esses fármacos, de tal sorte a fortalecer mais ainda essas iniciativas”, completou Queiroga.

Em seguida, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que pediu ao presidente Jair Bolsonaro a sanção do projeto de lei que permite “a aquisição de leitos e o credenciamento de leitos de UTI com participação da iniciativa privada”.

Pacheco disse ainda que fez um apelo ao ministro para que haja a antecipação do cronograma de vacinas ao ministro.

“Fizemos a súplica ao senhor ministro da Saúde para que possa tratar antecipação do cronograma e identificação das formas de antecipar o cronograma para que tenhamos população toda ela vacinada em 2021 da forma mais breve possível”, afirmou.

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