Editorial

Cuidados com a saúde e a economia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

O período de pandemia tem sido de crise para muitos cidadãos, pois os reflexos do coronavírus alcançam setores diversos e trazem consequências variadas. Segundo dados da pesquisa da Acordo Certo - empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor - 69% possuem alguma dívida - desses, 60% devido à pandemia.

A maioria dos cidadãos brasileiros atribuem palavras negativas à atual situação financeira, sendo ruim a mais destacada por eles. O sentimento em relação aos gastos fixos se divide entre preocupação (com 70%) e ansiedade (65%), realidade que tem afligido a população desde o início da pandemia.

Não está fácil vencer esse período de incertezas e a pesquisa busca mostrar as aflições do cidadão. De acordo com o levantamento, as preocupações se dividem entre o medo de não conseguir prover o básico (com 35%), não conseguir pagar as dívidas (somando 34%) e ficar com o nome negativado(34%).

E o problema vai além do papel-moeda. As dívidas contraídas têm impactado na saúde mental e emocional dos cidadãos, tanto que 7 em cada 10 brasileiros relataram que tiveram ou têm alterações de humor (com 72%) ou sono (71%), além de ansiedade (67%) e baixa produtividade nas tarefas do dia a dia (62%).

Do outro lado, os gastos que mais tiveram aumento para os consumidores durante quase um ano de pandemia, foram as contas de luz (com alta de 71%), compras de mercado (somando 65%), gás (62%), água (56%) e despesas médicas (42%). Ao lado do aumento das despesas está o endividamento, liderado pelo cartão de crédito (totalizando alta de 43%), negociação de dívidas (29%) e parcelamento de loja (26%). Também aparecem no ranking empréstimo (23%), luz (19%), telefone (15%) e água (14%).

Nesse cenário de aumento dos preços da cesta básica, bandeira vermelha nas contas de luz, reajuste do aluguel, juros das dívidas em atraso, o melhor a fazer é tentar se precaver, com medidas que visem minimizar os efeitos do acúmulo de débitos. O primeiro passo para voltar ao azul é organizar as finanças domésticas e se planejar. Negociar os melhores descontos e condições de pagamento ainda são boas saídas.

E a negociação de débitos teve alta mostrando que está faltando dinheiro e sobrando preocupação com a quitação das prestações. Como tem foco é no bem-estar financeiro do consumidor, por meio de facilitação na renegociação de dívidas com mais de 30 empresas parceiras, a fintech encerrou 2020 com mais de 4 milhões de novos acordos, um crescimento de 240% em relação a 2019.

O diferencial está girando em torno de dois pontos centrais: empatia e acolhimento no tratamento das pessoas e até 99% de desconto no valor da dívida. Nesse período, é importante entender a situação de forma racional, sem ignorar como a pandemia afetou a vida dos brasileiros.

Os cuidados devem ser redobrados com os gastos porque a saúde financeira do planeta ainda vai demorar para se recuperar. Então, para evitar que os débitos se acumulem mais ainda, a ideia é se gastar só o necessário, com o que seja extremamente essencial. O período não é para gastos supérfluos. É para se ter cuidado e se prevenir para possíveis pioras ainda. Então, que cuidemos de todas as áreas, da saúde à economia.

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