Estado Maior

As possibilidades

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

Existem, há um certo tempo, conversas do governador Flávio Dino (PCdoB) com o PSB. O diálogo entre o comunista e o partido comandado nacionalmente por Carlos Siqueira já passou até por uma eventual fusão do PCdoB com o PSB, algo, que por sinal, em nada avançou.

O que caminha ainda é a conversa para a filiação de Dino no partido, que no Maranhão, é comandado pelo ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa. O ingresso do governador maranhense nos quadros socialistas, claro, passa pela direção nacional da sigla e não por decisões locais.

De qualquer forma, no momento, o PSB maranhense já tem lado definido para as eleições de 2022. Segundo Leitoa, o apoio da legenda é
de Flávio Dino para o Senado e Weverton Rocha (PDT), para ser candidato ao governo.

Tal posição pode mudar até abril do próximo ano, dependendo da entrada de Dino no PSB e da própria decisão do governador sobre a sucessão
no Maranhão.

Mas, ainda há muita estrada a percorrer até a decisão final. Por enquanto, em ano pré-eleitoral, as manifestações de força por meio de apoios políticos é que dominam o cenário.

Diferente
A postura de Luciano Leitoa não parece ser compartilhada pelo deputado federal do PSB, Bira do Pindaré.

Em entrevista ontem, no quadro Bastidores do Bom dia Mirante, o socialista deixou claro que o PSB caminhará ao lado de Dino.

Ou seja, quem o governador decidir apoiar para a sucessão no estado, Bira e o PSB - na visão do deputado - vão acompanhar.

Compra de vacinas
Pela reunião de ontem entre governadores e a Anvisa para discutir a compra da vacina Sputnik V, o mais provável é que fique com o Governo Federal a aquisição das doses já encomendadas pelos gestores estaduais.

Além do encontro de ontem, o presidente da República, Jair Bolsonaro, conversou com o presidente da Rússia - país fabricante da vacina - Vladimir Putin, sobre o imunizante.

Assim, as cerca de 37 milhões de doses já previstas em um protocolo de compra assinado pelo Consórcio do Nordeste, podem passar para o Ministério da Saúde.

Deixa com a União
O governador Flávio Dino já havia falado em entrevista coletiva da possibilidade de o Governo Federal se responsabilizar pela compra da Sputnik V.

Se assim for concretizado, o que mudará é a quantidade de vacina para cada estado, já que a distribuição não mais se resumirá aos estados do Nordeste.

Dino disse até torcer para que o Ministério da Saúde assumisse a dianteira na compra do imunizante russo.

Desembolsar
Mas se não for efetivada a compra pelo Ministério da Saúde, o Maranhão precisará desembolsar cerca de R$ 250 milhões para a aquisição de cerca de 4 milhões de doses.

A quantidade, aproximadamente, possibilitaria que cerca de 2 milhões dos mais de 7 milhões de maranhenses fossem imunizados.

Atualmente, o estado recebeu pouco mais de 1,1 milhão de doses da Coronavac e da Astrazeneca, conseguindo alcançar aproximadamente 500 mil pessoas.

Empréstimo
A Assembleia Legislativa autorizou o Governo do Maranhão a contrair um novo empréstimo.

Dessa vez, será de R$ 180 milhões para obras de infraestrutura, como asfaltamento e construção de uma ponte. Esta é mais uma operação de crédito do governo estadual,

que segundo propaganda da gestão, já investiu de 2015 a 2019 mais de R$ 2 bilhões em estradas e vias urbanas.

DE OLHO

R$ 1,1 bilhão É A PREVISÃO de investimentos no Maranhão com leilões de quatro terminais do Porto do Itaqui e dos aeroportos de São Luís e de Imperatriz

Calamidade
Os deputados estaduais aprovaram ainda o estado de calamidade pública no Maranhão até o fim deste ano. O pedido causou certa polêmica na Assembleia Legislativa.

O deputado Yglésio Moyses (Pros) disse que aprovando a calamidade até dezembro, será uma carta em branco para o Poder Executivo.

O parlamentar disse ainda que a pandemia deverá reduzir seus índices até o fim do ano e que, por isso, a calamidade deveria ser de 180 dias.

E MAIS

• A maioria dos deputados não concordou com o parlamentar do Pros e aprovou a calamidade pública no estado e em mais três municípios.

• O deputado César Pires (PV) denunciou ontem, em sessão remota da Assembleia Legislativa, o que considera um grave crime ambiental que
está ocorrendo nos campos de Santa Rita.

•Ele registrou que empresas contratadas para realizar serviços naquela área estão usando maquinário de forma inadequada, causando poluição e prejuízos às famílias que tiram o sustento dos campos alagados.

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