COLUNA SOCIAL

SOBRE A PÁSCOA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
UMA ARTE com um desenho da Juliette - participante do BBB 21 que se tornou sensação do Brasil - com uma fala dita por ela viralizou esta semana. Thaynara OG e os administradores da própria
UMA ARTE com um desenho da Juliette - participante do BBB 21 que se tornou sensação do Brasil - com uma fala dita por ela viralizou esta semana. Thaynara OG e os administradores da própria "big sister" postaram o trabalho nas redes sociais, assim como diversos outros perfis
O RESPONSÁVEL? O maranhense Gustavo Rock. Formado em Publicidade e Propaganda, com Pós-graduação em Inovação, Design e Estratégia pela ESPM, este jovem de 24 anos está se revelando com este tipo de trabalho artístico voltado para a internet. NÃO À TOA, criou o perfil no Instagram @rockingwalls, em que expõe suas chamadas
O RESPONSÁVEL? O maranhense Gustavo Rock. Formado em Publicidade e Propaganda, com Pós-graduação em Inovação, Design e Estratégia pela ESPM, este jovem de 24 anos está se revelando com este tipo de trabalho artístico voltado para a internet. NÃO À TOA, criou o perfil no Instagram @rockingwalls, em que expõe suas chamadas "paredes de artes" com frases de efeito e imagens digitais. Já são mais de 28 mil seguidores e muitos trabalhos viralizados. Suas criações também são disponibilizadas em versão "wallpaper". Esse rapaz promete!

Como alguém criado na fé católica - e no interior do Maranhão entre o fim dos anos 80 e início dos 90 -, eu aprendi a encarar a Semana Santa como um momento de recolhimento e redenção.

Na minha casa, tínhamos o jejum de uma semana sem carne vermelha e ovo de chocolate (aberto somente no Domingo de Páscoa, não adiantava insistir). Mas
também íamos à missa da Sexta-feira Santa, tinha "Paixão de Cristo" na TV, entre outras tradições.

Não lembro muito bem do porquê, mas havia a história de um frito de galinha (de preferência, roubada!) na madrugada do Sábado de Aleluia, que eu adorava; e
tinha também a queima do Judas - pra quem não sabe: um boneco em tamanho humano, com roupas de verdade e tudo, feito para representar Judas Iscariotes, que a gente se juntava pra dar pauladas e depois, queimar. Era uma farra!

A partir de quando me mudei de Presidente Dutra para São Luís, na adolescência, fui perdendo alguns desses hábitos - exceto o do ovo de
Páscoa, porque, né?!

Nos últimos 20 anos, Semana Santa, pra mim, significou mais folga, viagens, comilança - sou apaixonado por frutos do mar, que se come muito nessa época
-, do que qualquer simbolismo cristão. A verdade é que eu perdi aquelas referências da infância.

Aí veio 2020 com toda a sua sanha, nos obrigando a recolhimento e suscitando redenção. A Semana Santa, por força das circunstâncias, voltou a ter a continência dos meus tempos de criança, só que, dessa vez, sem a candura da infância.

Era eu trancado em casa, rodeado de incerteza, medo e angústia. Sei lá, era como se tivesse me tornado o próprio Judas: amarrado, açoitado e
depois, queimado.

Me prometi que, este ano, faria aquela viagem, aproveitaria ao máximo o feriadão, recompensaria a experiência passada e, cá estou. Estamos todos nós, queiramos ou não. O que me resta, portanto, é rezar pela ressurreição - de Cristo e a nossa.

modelo Aster Coubert
modelo Aster Coubert

EM TEMPOS de recolhimento social, a turma que trabalha que fotografia tem de explorar a criatividade como pode. Para alguns, a limitação acaba sendo um desafio interessante.

É O CASO do modelo Aster Coubert. O também atleta profissional de basquete é craque em produzir ensiosos fotográficos com seu próprio celular, como este que ilustra a coluna de hoje. As fotos foram feitas no condomínio onde mora, no recanto dos Vinhais . E os cuidados de edição de imagem, luz e enquadramentos, feitos pelo próprio.

NÃO DEIXA de ser uma forma de se manter em atividade e sendo visto (pois, afinal, quem não o é não é lembrado). O resultado ele partilhou em seu perfil no Instagram @asteer.c, onde ele compratilha seu dia a dia e pílulas de reflexão sobre resitência negra.

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