Covid-19

Roseana cobra de governo pacote de socorro a empresas

Ex-governadora usou as redes sociais com sugestões para que a gestão de Flávio Dino adote medidas para ajudar o setor empresarial no Maranhão

Gilberto Léda/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Roseana Sarney disse que um pacote de medidas para o setor econômico é urgente para salvar empregos
Roseana Sarney disse que um pacote de medidas para o setor econômico é urgente para salvar empregos (Roseana Sarney)

A ex-governadora (MDB) cobrou na quarta-feira, 24, nas redes sociais, que o atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), lance um pacote de ajuda ao setor empresarial do estado, enquanto vigorarem medidas restritivas à atividade econômica em território maranhense por conta da pandemia da Covid-19.
Segundo a emedebista, o setor é um dos que mais sofrem e, por consequência, puxam para baixo várias categorias de trabalhadores que dependem da sua saúde financeira.
“Não é de hoje que peço atenção sobre a necessidade de um pacote de ações com políticas fiscais mais flexíveis, com prorrogação e redução de impostos, novas linhas de crédito, renegociação de dívidas e auxílio para manutenção de empregos. Ações como estas precisam ser implementadas pelo Governo do Maranhão com urgência, como forma de socorro ao empresariado maranhense. Existem diversas ações necessárias e possíveis”, afirmou.
Também na quarta, Dino anunciou pelo menos mais uma medida favorável às empresas: a concessão de maior prazo para pagamento de ICMS.
Segundo o governo, 130 microempresas serão beneficiadas com o adiamento da cobrança do tributo. O imposto devido em março, por exemplo, só será pago em julho e agosto
Antes, ele havia confirmado o pagamento de auxílio de R$ 1 mil para donos de bares e restaurantes que estão fechados há quase duas semanas como medida de prevenção à expansão da Covid-19 - os proprietários desses estabelecimentos até já cobraram o pagamento de uma segunda parcela.
Antecipação
Como mais uma medida mitigadora dos efeitos da crise, Dino anunciou ainda, ontem, a antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salários dos servidores estaduais.
Segundo o governador, o valor será creditado nas contas dos trabalhadores logo no dia 15 de abril, em vez de junho, como ocorria normalmente.
Em outra frente, o governador maranhense atua junto com outros 15 gestores estaduais na tentativa de convencer o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a aumentar para R$ 600 o valor da nova rodada do auxílio emergencial.
Os chefes de Executivo lançaram uma carta aos senadores e deputados federais solicitando que sejam tomadas providências necessárias para isso.
“A crise sanitária derivada do coronavírus tem várias dimensões: aquela atinente à vida e à saúde da população mas também nos preocupamos com as condições de sobrevivência. Sabemos que há uma recessão econômica que já existia e a má condução federal levou a que essa crise ficasse ainda mais aguda”, defendeu o governador Flávio Dino, do Maranhão.
Ele relembrou que o auxílio emergencial é vital. “No ano passado conseguimos que os deputados federais e senadores aprovassem os R$ 600,00 em cima de uma proposta original de apenas R$ 200,00. Fomos atendidos e estamos renovando esse pedido no sentido de que o patamar do Auxílio Emergencial em 2021 seja o mesmo de R$ 600,00. Consideramos que isso é fundamental para vencer a pandemia e garantir condições vitais para toda a população”, garantiu Dino.
O documento assinado pelos governadores solicita uma melhor reflexão sobre o Auxílio Emergencial, para que haja, nacionalmente, valores mais condizentes com as necessidades urgentes do povo brasileiro.

Mais

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) cobrou, oficialmente, que seja incluída uma representação dos prefeitos no Comitê Nacional de Enfrentamento à Covid-19, criado nesta semana, com a coordenação da Presidência da República.
Segundo a entidade, a instituição do colegiado atende a um pleito dos gestores municipais, divulgado em carta aberta ao presidente da República um dia antes.
Em ofício aos presidentes da República, Jair Bolsonaro, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, a CNM pontua que “o processo de união para o combate à Covid-19 não pode prescindir da participação de todos os Entes federados”, destacando o papel da gestão local, na condição de agente mais próximo e capaz de fazer a necessária interlocução com a população.

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