Deputado quer aumento do número de ônibus em São Luís

Yglésio Moyses pediu ao Ministério Público Estadual a adoção de medidas para que haja aumento da frota de ônibus durante a pandemia na capital; MP apura denúncia de veículos parados nas garagens

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Promotora Lítia Cavalcante já iniciou apuração sobre ônibus parados
Promotora Lítia Cavalcante já iniciou apuração sobre ônibus parados ( Lítia Cavalcanti diz que denúncias serão apuradas)

Ronaldo Rocha
Da editoria de Política

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) pediu ao Ministério Público, durante sessão remota no Legislativo Estadual, a adoção de medidas que assegurem o aumento da frota de ônibus em circulação no sistema de transporte público da capital.
O parlamentar argumentou que o pedido tem por objetivo garantir à população que os ônibus não circulem lotados durante a pandemia da Covid-19, uma vez que há risco elevado de contaminação pelo novo coronavírus. Ele também chamou atenção para o fato de que o país passa pela chamada ‘segunda onda’ da doença.
Yglésio afirmou que de um total de 835 veículos que integram o sistema da capital, boa parte está parada nas garagens das empresas de transporte público.

Apuração
A denúncia de Ygésio em relação aos ônibus parados nas garagens é um dos fatores que levou o Ministério Público a apurar o problema.
Na última quarta-feira, a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís, que tem como titular a promotora Lítia Cavalcanti, iniciou a coleta de informações sobre o caso.
O MP encaminhou ofícios ao titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, Cláudio Ribeiro e à presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), Jorgelle Matos Freitas, com a solicitação de esclarecimentos sobre a denúncia.
Litia Cavalcanti pediu informações à SMTT e ao SET sobre a quantidade de veículos aptos a circular; o consórcio responsável; a empresa a que pertence e a idade do veículo; o percentual da frota circulante, acompanhadas dos documentos comprobatórios dos índices de cumprimento de viagens de cada linha no período de 3 de março até a presente data; e a comprovação das medidas adotadas no interior dos veículos, nos Terminais de Integração e nos abrigos de ônibus para a fiel observância dos protocolos sanitários regulamentados pelo Poder Público.
“Além de diversos fatores sociais envolvidos, como a carência de sistemas de saúde adequados e a maior dificuldade de manter o distanciamento social, geralmente a população periférica é aquela que precisa usar o transporte público por maiores distâncias e tempo de percurso, o que aumenta o risco de contaminação, devido à carga viral presente neste ambiente de maior fluxo de pessoas”, argumentou a promotora de Justiça.
Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre os dados solicitados. l

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