Pandemia

Covid-19: FioCruz confirma 12 milhões de doses a menos em abril

Números dos números anunciados anteriormente pelo Governo Federal

Gilberto Léda / Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Número de doses informada por instituto é menor que o divulgado pelo governo
Número de doses informada por instituto é menor que o divulgado pelo governo (Vacinação)

RIO DE JANEIRO - A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, confirmou na terça-feira, 23, em audiência no Senado, uma redução da quantidade de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca a serem entregues ao Ministério da Saúde no mês de abril.

A pasta havia informado que receberia 30 milhões, mas o laboratório informa apenas 18 milhões. Os números também divergem em maio: 25 milhões de doses segundo o governo e 21 milhões de acordo com a fundação. Já em junho, o ministério previa a entrega de 25 milhões de doses. A Fiocruz tem uma estimativa maior: 34 milhões. Em julho, o cronograma do governo prevê 16 milhões de doses, e da Fiocruz, 21 milhões.

Segundo a Fiocruz, a demora da chegada de lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) — matéria-prima para fabricação da vacina — e outros fatores técnicos, como o prazo para testes e outros contratempos, classificados por ela como “normais” no processo de produção de vacinas levaram a projeções diferentes. Contudo, Nísia Lima manteve a estimativa de entrega de cerca 100 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, número que inclui a produção no Brasil e a importação.

"O que aconteceu é que foi uma projeção, um cálculo de entrega de um milhão de doses/dia, só que chegar a esse patamar esbarrou em algumas questões. Primeiro, há um processo para isso, esse início sempre requer alguns ajustes. Também, além disso, essa discrepância que o senhor sinalizou tem a ver com o seguinte: com a chegada do IFA, esse é um ponto — então, em todas as projeções, ele vem por etapas. Além disso, cada lote de vacina fabricado fica 20 dias em teste para avaliar sua estabilidade ou verificar se há alguma possibilidade de contaminação", detalhou a presidente da Fiocruz.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.