Estado Maior

Aquecendo

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Atualizada em 11/10/2022 às 12h17

O instituto de pesquisa de mercado e opinião pública Escutec e O Estado inciam agora no mês de março mais uma temporada da já consagrada parceria de sucesso para levantamentos eleitorais no Maranhão.

No dia 27 de março, o jornal divulgará a primeira de uma série de quatro pesquisas sobre a corrida pelo Governo do Estado que serão realizadas em 2021. Neste ano, em que ainda o levantamento não precisa ser obrigatoriamente registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

À coluna, o instituto Escutec informou que realizará 1.400 entrevistas em todas as regiões do estado. Por ora, as consultas serão realizadas por telefone, em razão da pandemia.

Ainda faltando mais de um ano para as eleições - e com algumas poucas definições sobre o quadro sucessório -, o instituto decidiu incluir 12 nomes entre os possíveis candidatos. São eles: Carlos Brandão (PSDB), Edivaldo Holanda Júnior (PDT), Eliziane Gama (Cidadania), Felipe Camarão (DEM), Josimar de Maranhãozinho (PL), Lahésio Bonfim (PSL), Márcio Jerry (PCdoB), Roberto Rocha (sem partido), Roseana Sarney (MDB), Simplício Araújo (Solidariedade), Wellington do Curso (PSDB) e Weverton Rocha (PDT).

A pesquisa será uma espécie de aquecimento, não apenas para a cobertura sobre as eleições em si, mas também para os próprios futuros candidatos.

Para alguns deles, certamente será a confirmação de que têm força, e devem mesmo apostar no projeto Palácio dos Leões. Para outros tantos - e disso não restam dúvidas -, será também uma forma de avaliar logo se não é a hora de tirar o time de campo.

De toda forma, o resultado trará, já, muitas respostas, ao eleitorado, a partidos e a lideranças políticas.

Vale aguardar.

Falando nisso…

Por falar na pesquisa Escutec/O Estado, o instituto decidiu incluir um levantamento importante sobre o cenário atual da pandemia no Maranhão.

Logo no início do questionário, o entrevistado será instado a responder uma pergunta sobre vacinação. O objetivo é entender aceitação (ou não) da imunização no estado.

Para isso, será questionado se o eleitor pretende se vacinar quando isto for possível.


Dificuldade I

O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou na sexta-feira, 19, em pronunciamento transmitido via internet, que ainda não está tão perto de acontecer a chegada de doses da vacina Sputnik V por aqui.

Essa possível facilidade é o que tentam fazer parecer gestores, estaduais e municipais, em todo o Nordeste.

Ao anunciar o fechamento do negócio com o Fundo Soberano Russo, o Consórcio Nordeste, por exemplo, informou que haveria a entrega de 2 milhões de doses ainda em abril e de outras 5 milhões em maio.

Dificuldade II

Segundo Flávio Dino, a história não é bem assim, não.

- Eles nos dizem [o Findo Soberano Russo] que o contrato prevê, que, a partir de abril, eles vão nos dizer […], eles vão nos informando: ‘Olha, nós temos prontas X milhões de doses’. Nós vamos buscar as vacinas e aí faremos os pagamentos, de acordo com a disponibilidade da fábrica situada na Rússia -, destacou o comunista.

Ou seja, não será “para ontem”, como anseiam os maranhenses.


Sem registro

Por falar na Sputnik V, O Globo informou na sexta-feira, 19, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrou a farmacêutica União Química, responsável pela produção da vacina russa no Brasil, para que entregue dados sobre o imunizante sob análise do órgão.

Segundo a agência, a União Química tem até o dia 16 de maio para enviar as informações complementares.

A União Química entrou com o pedido de autorização emergencial de uso na Anvisa no dia 15 de janeiro, mas já no dia seguinte teve o pedido "devolvido" pela agência por não se adequar aos requisitos.


Reação I

Governadores do Nordeste – que são os que têm mais atuado em conjunto para confrontar o governo Bolsonaro no combate à Covid-19 – reagiram com indignação ao saber que o presidente recorreu ao Supremo contra medidas restritivas adotadas nos estados e municípios.

Ficaram ainda mais revoltados ao saber de um possível estado de sítio – já descartado, por sinal.

- O presidente não sabe o que fazer com a economia. Para esconder a incompetência, fica perpetrando insanidades, como falar em estado de sítio. Deveria tratar de trabalhar - disse Flávio Dino, do Maranhão.


De olho

R$ 254 milhões é quanto o Governo do Maranhão vai pagar se efetivamente receber as doses de vacina Sputnik V contratadas do Fundo Soberano Russo.


Reação II

Já o governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que vai acionar a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para atuar contra a ação de Bolsonaro no STF.

- Nós vamos, evidentemente, com a Procuradoria do Estado, junto com a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul, atuar no sentido – declarou.

Costa disse ter absoluta convicção de que o STF, que, segundo ele “tem dado sucessivas demonstrações de compromisso com o povo brasileiro, de compromisso com a vida, de compromisso com a ciência, vai mais uma vez deixar claro que a vida, que a ciência prevalece, e não a negação”.

E mais

- O PT já começou a conseguir mais espaços após pressionar o governo Flávio Dino (PCdoB) na esteira da anulação das condenações de Lula na Lava Jato pelo ministro Edson Fachin, do STF.

- Nesta semana, o comunista confirmou a nomeação da petista Cricielle Muniz no cargo de secretária-adjunta de Governo.

- Josimar de Maranhãozinho parece ter perdido fôlego na corrida pelo Palácio dos Leões - e ainda falta mais de um ano para pleito.

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