Saúde

Marcelo Queiroga prega unidade no enfrentamento a Covid-19

Marcelo Queiroga "união da nação" no enfrentamento ao novo coronavírus; ele afirmou que é preciso haver um trabalho coordenado junto aos secretários municipais de Saúde para conter avanço

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(ministro Marcelo Queiroga)

BRASÍLIA - O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na tarde de ontem, em entrevista coletiva, que é preciso "união da nação" para enfrentar o que ele classificou como "nova onda" da pandemia da Covid-19 no país.

Em pronunciamento ao lado do general Eduardo Pazuello, o médico cardiologista defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) e citou a importância das "evidências científicas" em futuras ações.

"Temos que unir esforços com os secretários municipais de saúde, o Brasil tem mais de 5.570 municípios, (...) para que ações tratadas pelo ministro pazuello sejam aplicadas e por fim a essa pandemia. no momento vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos”, disse.

Marcelo Queiroga enfatizou a importância da ciência brasileira e disse que já conversou com a equipe de trabalho no Ministério.

"Já conversei com a equipe para que possamos reforçar ações que já estão sendo colocadas em prática e trazer novas contribuições, sempre baseado no melhor da evidência científica. A ciência brasileira tem sido muito útil, vários artigos publicados", pontuou.

O novo ministro da Saúde reconheceu o empenho do Governo Federal no combate à doença e disse que há desafios ao SUS no atual cenário.

"O governo federal tem trabalhado desde o início do mandato do presidente Bolsonaro para melhorar a eficiência do SUS e algumas pautas que eram caras a sociedade médica como por exemplo a criação de secretaria de atenção primária, foi criada. hoje funciona e funciona de maneira satisfatória. A pandemia nos trouxe desafios, mas oportunidades, como a legislação para tecnologias de informação do programa Telesaúde, pode ser útil para triar o acesso dos brasileiros ao SUS", completou.

"A vocês eu peço uma oportunidade para construir um futuro melhor para a saúde pública do Brasil, levar uma palavra de alento para as famílias que perderam seus entes queridos vítimas dessa doença miserável e outras que também afetam a população brasileira. informar a população para que utilizem máscara, são medidas simples para bloquear o vírus, lavar as mãos. vocês sabem disso, mas só pra reafirmar", disse.

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Horas depois de ter sido anunciado, Marcelo Queiroga disse que a pasta vai executar a política definida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

O novo ministro, quarto a comandar a pasta desde o início da pandemia, teve o nome anunciado por Bolsonaro nesta segunda (15). Essa é a primeira reunião com Pazuello após o anúncio. Pzuello deixou o cargo após ter sofrido forte pressão política nas últimas semanas, diante do agravamento da pandemia de Covid-19 no país e da lentidão da vacinação e da compra de vacinas.

Antes de definir o nome de Queiroga, Bolsonaro se reuniu com a cardiologista Ludhmila Hajjar, mas ela disse que teve divergências com o presidente sobre as estratégias de combate à pandemia.

Ao chegar para o encontro com Pazuello, Queiroga ressaltou que a formulação das políticas parte do Palácio do Planalto.

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