SÃO LUÍS - O senador Roberto Rocha (sem partido) deve ter o PSL como destino para a disputa das eleições de 2022 no Maranhão. Fora do PSDB por causa da chegada na sigla do vice-governador e adversário político, Carlos Brandão, Rocha tenta migrar agora para a mesma legenda que deverá abrigar o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A estratégia de Roberto Rocha é fortalecer o seu projeto de candidatura própria ao Governo do Estado, na sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).
Na última semana a direção nacional do PSL voltou a tratar como possível o retorno de Bolsonaro ao partido que o elegeu em 2018.
Deputados federais e senadores que integram a bancada governista aprovam a articulação, uma vez que a legenda possui estrutura para sustentar uma eventual candidatura do presidente à reeleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo ano.
O presidente da sigla, Luciano Bivar, afirmou à imprensa que a volta de Jair Bolsonaro é ‘complexa’. Apesar disso, ele não descarta a possibilidade. O presidente estadual do PSL de Minas Gerais, Marcelo Freitas, por sua vez, assegurou que o PSL está “de portas abertas” para o chefe da União.
Estratégia - Roberto Rocha entende que ingressar na mesma legenda o fará automaticamente, o “candidato” de Bolsonaro no Maranhão. Isso o fortaleceria na disputa contra os candidatos alinhados ao grupo do governador Flávio Dino.
Além de Carlos Brandão, já se movimentam como pré-candidatos o senador Weverton Rocha (PDT) e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Apesar de afastado hoje do núcleo do Palácio dos Leões, Josimar foi eleito em 2018 na base de Dino.
No início do mês o deputado federal Pedro Lucas passou a ter seu nome especulado para o comando do PSL, após entrar em conflito a direção nacional do seu partido, o PTB.
Membros do PSL no Maranhão confirmaram a movimentação, articulada no plano nacional. Neste cenário, Roberto Rocha encontraria dificuldades para chegar e assumir de imediato a legenda.
Ocorre que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, não liberou a saída de Pedro Lucas e informou que se isso ocorrer, será somente no próximo ano. Lucas, portanto, ainda não ingressou na nova sigla.
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