SÃO LUÍS - Durante sessão extraordinária realizada pela Câmara de São Luís ontem (15), o secretário de saúde da capital, Joel Nunes, disse que a compra de doses de forma autônoma pelo Município depende da oferta do produto no mercado e do descumprimento do Plano de Imunização (PNI), aplicado pelo Governo Federal. Ele se baseia em norma técnica que estabelece esta regra.
O gestor deixou claro, ainda, que a aquisição dos imunizantes está atrelada a orçamento vinculado ao Município e que depende de repasse federal.
Até o momento, não há prazo - segundo o gestor - para a execução de compra. "Como se trata de uma compra coletiva, neste caso, o Município bem como os demais integrantes do consórcio de prefeituras a que São Luís faz parte, espera atingir uma grande necessidade de compra para a aquisição em larga escala e com um preço condizente com o valor de mercado", afirmou o secretário de Saúde.
Segundo ele, a capital dispõe de cerca de 4 mil doses de vacina. Desde o início da campanha, São Luís recebeu 82 mil doses e, devido ao estoque baixo, apenas idosos e profissionais de saúde foram contemplados.
Demanda - "A contemplação de determinados públicos e por faixa etária depende exclusivamente da demanda que temos no momento. E por enquanto a nossa oferta de vacinas ainda é considerada baixa. No entanto, do total recebido, vacinamos 77 mil pessoas. Ou seja, o que chega entra na rotina de campanha rapidamente. O que não podemos é usar todo o nosso pessoal, já que ficaríamos sem doses na nossa central de armazenamento", disse Joel Nunes.
O chefe da pasta citou ainda valores de vacinas, renovação do vínculo com o Sebrae para uso do Multicenter por mais três meses inicialmente e afirmou diálogo para descentralização dos locais de campanha.
"No nosso Plano Municipal de Vacinação, ainda no período de transição, consta a montagem de 22 pontos de vacinação. É preciso entender que não adianta incluir todos estes pontos se não temos vacina para todos. Portanto, há conversas sim para a inclusão de novos pontos em bairros estratégicos, porém dependendo da nossa oferta de doses", disse.
Além do presidente da Casa, Osmar Filho (PDT), outros parlamentares também participaram da sessão e fizeram questionamentos. Alguns vereadores como Chico Carvalho (PSL), Fátima Araújo (PCdoB), Marlon Botão (PTB) e outros se comprometeram a destinar emendas. Os valores no total serão divulgados nos próximos dias.
"A Casa com o seu papel institucional irá colaborar com o trabalho da gestão pública, enviando emendas para se unirem ao orçamento público para a compra destas doses e, em consequência, para imunização das pessoas", disse Osmar Filho.
Saiba Mais
- Antecipada a aplicação de doses de vacina agendadas para novembro
- Brasil registra 130 mortes por Covid-19 e 5,7 mil casos em 24 horas
- Cães e gatos podem ter vírus da covid-19, mas não transmitem a doença
- Maranhão tem leve aumento de casos de SRAG em crianças
- Bolsonaro diz que "não tem cabimento" ele se vacinar
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.