Covid-19

Compra própria de vacinas depende de oferta e orçamento

Projeto de Lei em caráter de urgência foi aprovado pela Câmara Municipal para incluir São Luís em consórcio de prefeituras, mas doses ainda devem demorar

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(Vacinação)

SÃO LUÍS - Durante sessão extraordinária realizada pela Câmara de São Luís ontem (15), o secretário de saúde da capital, Joel Nunes, disse que a compra de doses de forma autônoma pelo Município depende da oferta do produto no mercado e do descumprimento do Plano de Imunização (PNI), aplicado pelo Governo Federal. Ele se baseia em norma técnica que estabelece esta regra.
O gestor deixou claro, ainda, que a aquisição dos imunizantes está atrelada a orçamento vinculado ao Município e que depende de repasse federal.

Até o momento, não há prazo - segundo o gestor - para a execução de compra. "Como se trata de uma compra coletiva, neste caso, o Município bem como os demais integrantes do consórcio de prefeituras a que São Luís faz parte, espera atingir uma grande necessidade de compra para a aquisição em larga escala e com um preço condizente com o valor de mercado", afirmou o secretário de Saúde.

Segundo ele, a capital dispõe de cerca de 4 mil doses de vacina. Desde o início da campanha, São Luís recebeu 82 mil doses e, devido ao estoque baixo, apenas idosos e profissionais de saúde foram contemplados.

Demanda - "A contemplação de determinados públicos e por faixa etária depende exclusivamente da demanda que temos no momento. E por enquanto a nossa oferta de vacinas ainda é considerada baixa. No entanto, do total recebido, vacinamos 77 mil pessoas. Ou seja, o que chega entra na rotina de campanha rapidamente. O que não podemos é usar todo o nosso pessoal, já que ficaríamos sem doses na nossa central de armazenamento", disse Joel Nunes.

O chefe da pasta citou ainda valores de vacinas, renovação do vínculo com o Sebrae para uso do Multicenter por mais três meses inicialmente e afirmou diálogo para descentralização dos locais de campanha.

"No nosso Plano Municipal de Vacinação, ainda no período de transição, consta a montagem de 22 pontos de vacinação. É preciso entender que não adianta incluir todos estes pontos se não temos vacina para todos. Portanto, há conversas sim para a inclusão de novos pontos em bairros estratégicos, porém dependendo da nossa oferta de doses", disse.

Além do presidente da Casa, Osmar Filho (PDT), outros parlamentares também participaram da sessão e fizeram questionamentos. Alguns vereadores como Chico Carvalho (PSL), Fátima Araújo (PCdoB), Marlon Botão (PTB) e outros se comprometeram a destinar emendas. Os valores no total serão divulgados nos próximos dias.

"A Casa com o seu papel institucional irá colaborar com o trabalho da gestão pública, enviando emendas para se unirem ao orçamento público para a compra destas doses e, em consequência, para imunização das pessoas", disse Osmar Filho.

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