Jogos Olímpicos de Tóquio-2020

COI garante que "não há razões" para duvidar da realização dos jogos

O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), lembrou que "nas últimas semanas se têm disputado várias competições mundiais"

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 vão começar no próximo dia 23 de julho
Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 vão começar no próximo dia 23 de julho (Olimipiada Toquio )

Tóquio - O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), afirmou nesta quarta-feira que "não há razões para duvidar" que os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, vão começar no próximo dia 23 de julho e garantiu que a segurança de todos é a grande prioridade.

Bach, que falava na abertura da Assembleia Geral do COI, lembrou que "nas últimas semanas se têm disputado várias competições mundiais, o que prova que o esporte consegue se organizar de forma segura, mesmo sob as atuais restrições", impostas pela pandemia da covid-19.

"A nossa prioridade tem sido, e será sempre, a segurança de todos os participantes nos Jogos e claro dos nossos anfitriões japoneses. O COI trabalha ombro a ombro com eles sem qualquer reserva. Tóquio continua sendo a cidade mais bem preparada para receber os Jogos", afirmou Bach, que será reeleito como presidente da entidade durante a reunião magna, que decorre de forma virtual.

O dirigente alemão lembrou que as competições que agora decorrem, muitas das quais de classificação para os Jogos, ainda não beneficiam do efeito da vacina contra o novo coronavírus, mas lembrou que quando chegar a Olimpíada serão "muitos os atletas já vacinados".

Razão para confiar

A recente nomeação de Seiko Hashimoto para a presidência do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, é, de acordo com Bach, "mais uma razão para confiar" no êxito da competição. O presidente do COI considerou que a escolha da ex-atleta para o cargo, do qual saiu Yoshiro Mori após comentários machistas, mostra a vontade de implementar ainda mais políticas relacionadas com a igualdade de gênero.

Bach admitiu que os Jogos vão implicar em renúncias e sacrifícios e, em um plano mais abrangente, considerou que o esporte deve se preparar para a sociedade pós-coronavírus. "Ninguém se pode atrever a pensar que as coisas voltarão a ser como antes da crise (sanitária)", afirmou o dirigente, que durante o discurso enviou várias mensagens de carinho ao povo japonês, em um período em que as sondagens indicam que mais de 80% dos moradores são a favor de um novo adiamento ou cancelamento do evento.

Nesta quarta-feira, o governo do Japão assumiu que será "difícil" permitir a entrada de torcedores estrangeiros para assistir aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, embora tenha destacado que ainda não foi tomada uma decisão a esse respeito, o que deve acontecer até o final deste mês.

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