Pandemia

Dino explica fechamento de leitos e dificuldade de reabertura

Ainda de acordo com o governador maranhense, a abertura de vagas em hospitais "não é o caminho principal" no combate ao novo coronavírus

Gilberto Léda / Da Editoria de Política

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Governador explicou fechamento e reabertura de leitos
Governador explicou fechamento e reabertura de leitos (Flávio Dino)

SÃO LUÍS - O governador Flávio Dino (PCdoB) explicou na segunda-feira, 9, em entrevista coletiva sobre o panorama da Covid-19 no Maranhão, porque houve fechamento de leitos na rede estadual de saúde e a dificuldade de reabri-los em maior velocidade.

Desde junho de 2020 até janeiro deste ano mais da metade dos leitos Covid-19 foram fechados no estado. A reabertura tem sido mais lenta.

Segundo Dino, o problema é que empresas privadas não conseguem atender à demanda do Estado, por exemplo, por oxigênio, material e insumos médicos.

"Nesse universo criminoso de fake news, há esta ideia de que o Governo do Estado pode abrir leitos indefinidamente: 'Não, a culpa é do governador, porque ele tinha que abrir cinco mil leitos'. Por mim, eu abro, cinco mil leitos, dez mil leitos. O problema é que o setor privado, empresas privadas, que fornecem oxigênio, que fornecem material médico, que fornecem anestésicos, que fornecem insumos de um modo geral, não aguentam. Ou seja: nem que eu queira comprar não tem quem venda", declarou.

Além disso, ainda de acordo com o governador maranhense, a abertura de vagas em hospitais "não é o caminho principal" no combate ao novo coronavírus.

"Precisamos conter a expansão da pandemia, e, para contê-la, expandir leitos hospitalares não é o caminho principal. É um vírus, que se propaga. Assistência hospitalar é consequência da pandemia. E, portanto, nós temos que atacar a raiz, a causa. No Maranhão, nós estamos fazendo a coisa certa, no tempo certo", completou.

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