SÃO LUÍS - O governador Flávio Dino (PCdoB) explicou na segunda-feira, 9, em entrevista coletiva sobre o panorama da Covid-19 no Maranhão, porque houve fechamento de leitos na rede estadual de saúde e a dificuldade de reabri-los em maior velocidade.
Desde junho de 2020 até janeiro deste ano mais da metade dos leitos Covid-19 foram fechados no estado. A reabertura tem sido mais lenta.
Segundo Dino, o problema é que empresas privadas não conseguem atender à demanda do Estado, por exemplo, por oxigênio, material e insumos médicos.
"Nesse universo criminoso de fake news, há esta ideia de que o Governo do Estado pode abrir leitos indefinidamente: 'Não, a culpa é do governador, porque ele tinha que abrir cinco mil leitos'. Por mim, eu abro, cinco mil leitos, dez mil leitos. O problema é que o setor privado, empresas privadas, que fornecem oxigênio, que fornecem material médico, que fornecem anestésicos, que fornecem insumos de um modo geral, não aguentam. Ou seja: nem que eu queira comprar não tem quem venda", declarou.
Além disso, ainda de acordo com o governador maranhense, a abertura de vagas em hospitais "não é o caminho principal" no combate ao novo coronavírus.
"Precisamos conter a expansão da pandemia, e, para contê-la, expandir leitos hospitalares não é o caminho principal. É um vírus, que se propaga. Assistência hospitalar é consequência da pandemia. E, portanto, nós temos que atacar a raiz, a causa. No Maranhão, nós estamos fazendo a coisa certa, no tempo certo", completou.
Saiba Mais
- CCJ autoriza Maranhão a substituir taxa de juros de empréstimos
- Othelino e Flávio Dino discutem programa voltado às comunidades quilombolas
- Cartas na Mesa aborda a operação da PF sobre recursos da Saúde
- Secretário defende união e consenso na definição dos candidatos do grupo do governo para 2022
- César Pires denuncia crime ambiental nos campos de Santa Rita
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.