SÃO LUÍS - O governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou ontem em pronunciamento realizado por meio das redes sociais, que os indicadores do Maranhão se agravaram no que diz respeito ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, após as medidas restritivas anunciadas na última quarta-feira ( 3).

O chefe do Executivo fez um apelo à sociedade para que o cidadão respeite as medidas estabelecidas pelo Governo e disse que a tendência é de que a situação fique mais crítica, em toda a nação, nas próximas semanas.
Dino explicou, com a exposição de gráficos, que há no atual cenário uma elevação considerável no número de pessoas internadas em unidades hospitalares e uma tendência de aumento no número de óbitos.

“Tivemos a última entrevista coletiva na quarta-feira, de lá para cá os indicadores se agravaram e, portanto, faço questão de realçar. Infelizmente não podemos afirmar que o pior passou. Ao contrário: tenho acompanhado com os colegas governadores situações de absoluto colapso do sistema hospitalar no país. Neste final de semana mesmo o nosso estado recebeu pedidos de destinação de leitos a outros estados. E naturalmente, infelizmente, não pudemos atender e isso mostra a dramaticidade do que se passa no Brasil nesse momento”, disse.

Para Flávio Dino, é provável que a situação do país e do Maranhão piore nas próximas semanas.

“Muito provavelmente as próximas semanas serão ainda mais desafiadoras do que aquelas que temos vivido em nível nacional”, enfatizou.

Coordenação - Dino explicou que os governadores tentam, junto ao Congresso Nacional, o Poder Judiciário e o Governo Federal, a estruturação de uma espécie de comitê de emergência contra a Covid “que dê conta desse colapso hospitalar em todo o país”.

Independentemente da consolidação de uma coordenação nacional junto aos governadores, Dino fez um apelo para que o maranhense cumpra as diretrizes e os protocolos sanitários já estabelecidos.

“E no plano estadual nós queremos destacar, sublinhar, remarcar, a imprescindibilidade de cumprimento estrito, rigoroso, das diretrizes sanitárias, porque nós temos poucos dias em que mudamos o regime e, portanto, ainda não sentimos efeitos sobre a demanda hospitalar. Quero, por isso mesmo, renovar essa conclamação, esse pedido, esse convite respeito e fraterno a todas as famílias do Maranhão”, completou.

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