Editorial

Para não deixar a esperança morrer

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17

No Brasil, o que inclui o Maranhão, claro, o cenário econômico não é dos melhores, e muito menos as perspectivas de melhora a curto prazo. A pandemia da Covid-19 mexeu com todos os setores do cotidiano. A economia busca saídas para se manter de pé diante dos desafios desse período.

Em levantamento feito especificamente para o Brasil, o International Business Report (IBR), apurou como os empresários brasileiros avaliam os reflexos da pandemia da Covid-19 em seus negócios e as perspectivas de recuperação em curto prazo.

Em relação às condições das empresas no final de 2020, 46% dos entrevistados avaliaram estar “fortalecidos, com novos produtos/serviços e caixa equilibrado”; já 64% disseram que o conceito que mais se aplicou foi “com uma equipe mais experiente e fortalecida para lidar com crises”; 36% apontaram a “redução nas operações e muitas dispensas, como ajustes necessários para a recuperação”; e somente 13% apontaram o “aumento do endividamento e déficit operacional de caixa” como opção que melhor descrevia a situação do empreendimento em dezembro do ano passado.

Quanto ao tempo para recuperação dos negócios, tendo por base os índices alcançados antes da pandemia, a maioria dos empresários, somando 43%, acredita que essa recuperação levará de seis meses a um ano; de um a dois anos foi o tempo previsto por 25% dos entrevistados; já 16% dos ouvidos foram mais otimistas, afirmando que a recuperação se dará em menos de seis meses. Para 4%, não houve redução de receita, e esta aumentou para 6%.

Na avaliação das medidas mais importantes para suportar o crescimento da empresa, 28% dos empresários optaram por “inovação, para permanecer competitivo no mercado”; seguidos por 23% escolheram a “reforma tributária, para maior eficiência, simplificação, transparência e redução da carga tributária”. A “estabilidade política, com aprovação de reformas administrativas e redução da dívida pública” foi o item mais importante para 17%; “mais acesso ao mercado de capitais e/ou novas fontes de financiamento” foi a opção escolhida por 15%, e 13% dos entrevistados acham que a “melhoria das estruturas regulatórias, para dar maior segurança ao investidor” é o que vai ajudar no crescimento das empresas.

Vale ressaltar que, nesta edição da pesquisa, o empresário brasileiro se mostrou o mais otimista entre os de todos os países sobre a tendência de desempenho de seus negócios. Para 72% haverá aumento de vendas e receita nos próximos 12 meses. São 21 pontos percentuais (p.p) a mais do que o apontado na edição anterior (51%), divulgada em julho, e muito acima da atual média global (45%).

Num bom popular, tendo por base o levantamento, poderia-se dizer que o brasileiro não desiste nunca. Apesar da crise, acredita que o cenário vai melhorar. Já é um passo à frente nessa retomada, pois sabem que esse momento de restrições é necessário, e que ainda há muito a caminhar.

Até porque sem esses cuidados com a vida não haverá consumidor no futuro para usufruir de produtos e serviços e não haverá como a economia ser retomada e voltar a crescer. O melhor, nesse caso, é resguardar a si a seu negócio e não deixar que a esperança morra.

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