Saúde

Governo quer dividir com outros Poderes decisão sobre restrições

Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira, governador Flávio Dino admitiu que o Executivo estuda a adoção de novas medidas restritivas; ele quer dividir decisão com outros Poderes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(óbitos covid)

SÃO LUÍS - O Governo do Maranhão trabalha com o planejamento de dividir com chefes de outros Poderes, a responsabilidade sobre decisões de novas restrições no combate ao avanço da Covid-19 no estado.

Segundo relatório da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desde o início da pandemia mais de 5 mil pessoas perderam as suas vidas no Maranhão. De janeiro até sexta-feira, 512 mortes foram registradas. Um dado alarmante e que tem preocupado as autoridades.

Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira, o governador Flávio Dino (PCdoB) falou sobre a elevação de casos e admitiu que o Executivo ainda discute que tipo de estratégia pode ser adotada para conter o avanço da doença.

Dino afirmou que há a possibilidade de o Estado impor novas medidas restritivas, já a partir desta semana. O Governo, contudo, aguarda um estudo que está sendo elaborado pelo comitê científico que o assessora neste assunto.

“Me reuni com o comitê de cientistas do Maranhão e vou consultar a Federação dos Municípios e os chefes dos demais poderes para que possamos ir chegando em uma decisão. Se decidirmos adotar as medidas restritivas, não adianta olhar somente para um só setor”, explicou.

Para chegar às novas medidas restritivas, portanto, Dino opta por um consenso entre todos os Poderes. O objetivo é de que seja uma decisão conjunta e não apenas do Governo do Estado.

Medidas

Apesar de ainda estar estudando restrições mais enérgicas para conter o avanço da doença, Flávio Dino anunciou medidas que têm por objetivo desafogar o sistema de saúde pública.

Estão suspensas as cirurgias eletivas em algumas unidades da rede estadual, que passam a compor, por sua vez, a rede de atenção ao coronavírus. Ele também anunciou a aquisição de 200 elmos - equipamentos para melhorar a oxigenação e reduzir o tempo de internação; e implantar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea.

“Temos demanda crescente [de casos positivos e mortes], mas nunca entramos em colapso no sistema e isso é um fator decisivo”, disse o chefe do Executivo.

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