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São Luís apresenta sinal moderado de aumento de casos da Covid-19

Dados do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, informam que a capital acumula crescimento, ao lado de cidades como Fortaleza, João Pessoa e Boa Vista

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
São Luís tem sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo
São Luís tem sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo (Rua Grande)

São Luís - Novos dados do Boletim InfoGripe, elaborado pela Fiocruz, referente à Semana Epidemiológica 6 de 2021, que abrange o período de 7 a 13 de fevereiro, e tem como base nos dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 deste mês, mostra que São Luís (MA) apresenta sinal moderado (probabilidade > 75%) de crescimento na tendência de longo prazo para a Covid-19.

Além de São Luís, estão nessa situação Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB) apresentam sinal forte (probabilidade > 95%) de crescimento na tendência de longo prazo.

Os dados revelam ainda que São Luís, Aracaju, Boa Vista e Fortaleza acumulam cerca de seis semanas consecutivas com sinal de crescimento, enquanto Florianópolis acumula cinco semanas consecutivas. Palmas (TO) apresenta sinal de estabilidade na tendência de longo prazo acompanhada de sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo.

“A situação nas regiões e estados do país é bastante heterogênea. Portanto, o dado nacional não é um bom indicador para definição de ações locais. Conforme destacado em boletins anteriores, e explicitado em nota técnica elaborada pela Fiocruz, os dados aqui apresentados devem ser utilizado em combinação com demais indicadores relevantes, como a taxa de ocupação de leitos das respectivas regionais de saúde, por exemplo”, ressaltou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

“Conforme já ressaltado nos boletins do InfoGripe, a tendência reportada para Cuiabá (MT) não é confiável, uma vez que se mantém a grande diferença entre os dados de SRAG do estado reportados no Sivep-Gripe, utilizados pelo InfoGripe, e aqueles reportados no sistema próprio do estado, com grande subnotificação no Sivep-Gripe”, observou o Marcelo Gomes.

Por outro lado, a avaliação das macrorregiões de saúde de cada estado, que permite identificar a situação também no interior, aponta que em 15 estados há ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento na tendência de longo ou de curto prazo, sendo eles: Roraima, e Tocantins (Norte), Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe (Nordeste), Espírito Santo, e Minas Gerais (Sudeste), Rio Grande do Sul, e Santa Catarina (Sul), Goiás, Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste).

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