História

Os 35 anos de letras jurídicas

Academia Maranhense de Letras Jurídicas celebrou aniversário na segunda-feira com solenidade restrita

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Fundação da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, no dia 22 de fevereiro de 1986, sob a presidência do Dr. Wady Sauáia.
Fundação da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, no dia 22 de fevereiro de 1986, sob a presidência do Dr. Wady Sauáia. (história academia)

São Luís- Tendo sempre como missão fomento à pesquisa e à produção literária jurídica, a Academia Maranhense de Letras Jurídicas (AMLJ) celebrou 35 anos de fundação nesta segunda-feira. Fundada em 22 de fevereiro de 1986, e é a terceira instituição desse gênero mais antiga do Maranhão. Por causa da pandemia, a celebração foi apenas uma solenidade discreta, durante a realização de uma Assembleia Extraordinária, realizada na sede da Academia (no prédio da OAB-MA), o evento foi restrito a poucos membros. Entre outras deliberações, houve um momento solene de inauguração da Galeria dos Ex-Presidentes da instituição.

“Esse ato é uma merecida homenagem aqueles que tanto trabalharam para fortalecer a nossa instituição e nos permitiram chegar a esses 35 anos”, enfatizou o o presidente da AMLJ, Júlio Filho.
Conforme atestam membros da AMLJ, a entidade é relevante e necessária para a sociedade:
“A Academia é acima de tudo uma construção imaterial, cujo alicerce invisível é o pensamento dos seus integrantes, a argamassa sólida são as obras dos acadêmicos, este é o verdadeiro patrimônio que resiste a todas as intempéries e à passagem do tempo”, ressaltou o advogado, escritor e membro da AMLJ Luis Augusto Guterres.

“A AMLJ é a Casa Maior de todos os juristas maranhenses, a maior instituição dedicada ao estudo do Direito e dos campos afins, bem como à preservação, renovação e difusão das letras jurídicas no solo timbira. Vários de seus patronos, fundadores e / ou ocupantes ao longo de sua expressiva história compõem o panteão das letras pátrias, como lumiares da Ciência Jurídica do passado e do presente. Vida longa à AMLJ”, declarou Ana Luiza Almeida Ferro, promotora de justiça, escritora e Ex- Presidente da AMLJ.

“Congregar os estudos do direito, ofertando ambiente e oportunidade para a discussão dos temas jurídicos, incentivar a realização de eventos jurídicos nos quais possa aflorar o conhecimento da ciência jurídica e o resgate do pensamento jurídico, possibilitando a perpetuação da memória de juristas dedicados ao estudo do direito, traduz a extrema relevância da Academia de Letras Jurídicas para a comunidade onde atua e para uma Nação”, resumiu o advogado e ex- Presidente da AMLJ Raimundo Marques.

História
A Academia Maranhense de Letras Jurídicas é filiada à Academia Brasileira de Letras Jurídicas e conta com 38 membros ativos, das 40 cadeiras totais. Duas vagas estão abertas após o falecimento de Sálvio

Dino e Milson Coutinho.
Criada tendo como base o modelo francês, teve como primeiro presidente o advogado, professor e jornalista Dr. Wady Sauáia e um total de 24 membros fundadores, alguns destes ainda hoje em plena atividade acadêmica.

Na sequência, assumiram como presidentes, os juristas Lourival de Jesus Serejo, atual presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, José Carlos Sousa Silva, advogado e professor, Roque Pires Macatrão, advogado, Ana Luiza Almeida Ferro, promotora de justiça e 1ª mulher a ocupar a presidência da nossa confraria, Raimundo Ferreira Marques, advogado, e João Batista Ericeira, advogado e professor.

Em 2020 o advogado e Conselheiro Seccional da OAB/MA Júlio Moreira Gomes Filho foi eleito Presidente da AMLJ para o biênio 2020 / 2022 e desde então, em ple pandemia da Covid-19, tem tido o desafio de desenvolver ações, seguindo todos os protocolos para preservar a saúde dos confrades e confreiras. A AMLJ também promoveu ações sociais, como a coleta e doação de fraldas geriátricas ao Asilo de Mendicidade .

“Desde o primeiro ato formal como presidente, ainda em fevereiro de 2020, fizemos várias ações entre as quais a digitalização da AMLJ, com a inserção da mesma nas mídias sociais, além da promoção de eventos online. Exemplo disso foi a live transmitida pelo Youtube “Letras em Tempos de Pandemia” realizada em maio do ano passado e que contou com um rico debate sobre os desafios da atualidade, que contou comigo e o confrade e advogado Luis Augusto Guterres, ambos representando a AMLJ, além de Daniel Blume, presidente da Academia Ludovicense de Letras e com Carlos Furtado, presidente da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares. E mais, assinatura de convênios com outras instituições, e conquistas como a nova área mais ampla e equipada na sede da OAB/MA. O foco tem sido a aproximação cada vez maior da academia e de seus membros com a sociedade, através da difusão da produção acadêmica de seus membros, como artigos, lives, palestras on line, mas também, quando seguro para todos, a participação e fomento dos eventos presenciais”, relata o Presidente da AMLJ. l

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