Potências

China enfrentará consequências por abusos de direitos humanos, diz Biden

Em programa exibido na televisão americana, presidente dos EUA disse que Xi Jinping terá de abandonar práticas contrárias ao direitos humanos se quiser que a China se torne ''líder mundial''

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
​Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa em evento transmitido pela TV
​Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa em evento transmitido pela TV (Joe Biden)

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a China "pagará o preço por abusos de direitos humanos". A declaração foi dada em resposta a uma pergunta em um programa de TV sobre o tratamento do governo de Xi Jinping a minorias muçulmanas em Xinjiang, região do oeste da nação asiática.

O presidente chinês, Xi Jinping, recebe críticas globais por manter a minoria uigur em campos de trabalho e outros abusos de direitos humanos.

"Bem, haverá repercussões para a China, e ele sabe disso", disse Biden a respeito de Xi ao ser questionado sobre o tema em um evento aberto a perguntas transmitido pela CNN.

Os EUA reafirmarão seu papel global na defesa dos direitos humanos, disse Biden, acrescentando que trabalhará com a comunidade internacional para fazer a China protegê-los.

"A China está se esforçando muito para se tornar uma líder mundial, e para receber esta alcunha e ser capaz disso, eles têm que conquistar a confiança de outros países", disse Biden em sua primeira viagem oficial desde que tomou posse, em janeiro.

"Enquanto estiverem envolvidos em atividades que são contrárias aos direitos humanos básicos, será difícil para eles", acrescentou o presidente dos EUA.

Biden x China

Em uma conversa telefônica de duas horas com Xi neste mês, Biden enfatizou a prioridade norte-americana de preservar a região dos oceanos Índico e Pacífico 'livre e aberta' — EUA e China são grandes rivais estratégicos na área.

Ele também expressou preocupação com as práticas comerciais "coercitivas e injustas" de Pequim e questões de direitos humanos, como a repressão a Hong Kong, os campos de concentração de Xinjiang e as ações cada vez mais assertivas na Ásia, inclusive em relação a Taiwan, que a China reivindica para si.

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