Manifestação

Confederação de municípios pede demissão de Pazuello

Em nota, Confederação Nacional dos Municípios pediu a demissão do ministro da Saúde de forma urgente, necessária e inevitável" para "o bem dos brasileiros"

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Confederação, em nota, acusa o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de “ignorar prefeitos” em todo o Brasil
Confederação, em nota, acusa o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de “ignorar prefeitos” em todo o Brasil (Atuação de Eduardo Pazuello é avaliada pela Associação Médica Brasileira)

BRASÍLIA

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota ontem em que diz ser "necessária, urgente e inevitável" a troca do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Segundo o texto, Pazuello não tem condições de conduzir a superação da pandemia e deve ser substituído "para o bem dos brasileiros".
O documento é assinado pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi, e diz que a entidade tem recebido relatos de prefeitos indicando a suspensão da vacinação contra a Covid-19 para grupos prioritários, motivada pela falta de doses e de previsão de reabastecimento dos estoques.
A reportagem pediu posicionamento ao Ministério da Saúde sobre o texto da CNM e aguardava retorno até a publicação desta reportagem.
No texto, a CNM também afirma que tem tentado dialogar com a atual gestão do Ministério da Saúde - entre pedidos de agendas e de informação -. A pasta, diz a entidade, tem “reiteradamente” ignorado os prefeitos do Brasil.
“Por considerar que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros”, diz o documento divulgado.

Apuração
As novas diligências autorizadas pelo ministro Ricardo Lewandowski no inquérito que apura a conduta de Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde levaram senadores na segunda-feira, 15, nos bastidores, a reforçar a cobrança no Senado por uma CPI da Saúde.
A reportagem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), disse ontem que vai ouvir os líderes amanhã para sentir se há clima para uma comissão em meio à discussão da vacinação.
“São duas coisas: primeiro, é bom sentir a impressão dos líderes. Embora seja prerrogativa do presidente do Senado, quero ouvir os líderes. Se tiver o mínimo de risco de atrapalhar a vacinação, temos de fazer uma reflexão. Segundo ponto é que, se sentirem que existe espaço, vamos discutir a questão prática do funcionamento da CPI em meio à pandemia, com os trabalhos remotos”, disse.
Pacheco lembrou do caso da CPI da fake news que, por conta da pandemia, está com os trabalhos suspensos já que os parlamentares não conseguem se reunir presencialmente para as reuniões.
Sobre o inquérito no STF, Pacheco afirmou que é importante o STF examinar o conteúdo do inquérito. l

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