Sem festa

Carnaval 2021: pandemia altera movimentação

Conhecido tradicionalmente como mês da folia no calendário brasileiro, fevereiro de 2021 está diferente

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Na Madre Deus, poucos bares abriram e sem música, algumas famílias reuniram-se para uma brincadeira para não perder a tradição
Na Madre Deus, poucos bares abriram e sem música, algumas famílias reuniram-se para uma brincadeira para não perder a tradição (madre deus)

São Luís - Conhecido tradicionalmente como mês da folia no calendário brasileiro, fevereiro de 2021 está diferente. A pandemia da Covid-19 afetou a comemoração em praticamente todo o Maranhão, já que estados e municípios suspenderam as principais festas e desfiles em virtude da possível escalada no número de infecções pelo novo coronavírus em meio às aglomerações de carnaval e ainda foram suspenso os pontos facutivos. No Maranhão, a decisão da Justiça, em suspender a realização de festas durante o período carnavalesco contribuiu muito, foi o que se viu neste Domingo de Carnaval.

Na Passarela do Samba, a decisão da Justiça do Maranhão, em suspender a realização de festas durante o período carnavalesco os bares estão funcionando ao lado da via, abriram normalmente e alguns até se arriscaram a colocar música alta, que está proibido, mas o movimento foi muito fraco. “Achei a decisão de suspender o Carnaval absurda. Todos os anos venho cara cá e pela primeira vez está desse jeito, praticamente deserto. Acredito que teria condições das pessoas brincarem usando mascara”, disser Ana Carla Santos.

Para a dona de bar, próximo a Passarela do Samba, que não quis se identificar, o cancelamento do Carnaval trouxe prejuízo financeiro. “Estão tirando o nosso pão de cada dia. Realmente a doença está aí, tirando muitas vidas, mas a gente que sobreviver. Se tivesse Carnaval, o bar estaria lotada e estaria ganhando dinheiro”, reclamou.

No Largo do Caroçudo, na Madre de Deus, Centro, um dos principais pontos de concentração Durante o Carnaval, estava praticamente deserto, poucos bares abriram e sem música. Apenas pessoas se reuniram em casa como uma família que estava brincando e não dispensou nem a maisena. “Por causa da Pandemia não tivemos os tradicionais blocos que passam por aqui todos os anos. Porém, já virou tradição de família nos reunir no Domingo de Carnaval aqui. Fizemos uma feijoada e agora estamos comemorando um pouco, mas só em família”, explicou José Francisco Dias.

A decisão Douglas de Melo Martins afeta até mesmo aqueles que não participam da folia, já que o Carnaval não é considerado feriado nacional. A decisão de eximir os dias de trabalho do carnaval cabe a estados e municípios, que devem regulamentar o recesso por meio de leis ou decretos.

O “lockdown musical”, como está sendo apelidado o decreto assinado pelo juiz Douglas de Melo Martins, determina que não sejam realizados eventos em bares, restaurantes e casas de shows entre os dias 12 a 18 de fevereiro, período no qual seria realizado o carnaval. Com a decisão, foi derrubado, durante o período, o decreto estadual que permitia a realização de eventos com até 150 pessoas.

Domingo de Carnaval

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