São Luís- “Canto Sem Fim” é a nova música do cantor, compositor e produtor cultural maranhense Josias Sobrinho, já disponível em todas as plataformas digitais (Deezer, Spotify, YouTube, Tidal, Apple Music). O novo single, composição autoral em parceria com o artista popular Paulinho DiMaré, foi produzido em homenagem às mães dos autores que, por coincidência, têm o mesmo nome de batismo: Engrácia.

O lançamento aconteceu no último dia 9, data do aniversário de Dona Engrácia, mãe de Josias, que está completando 95 anos. Com quase meio século de carreira, o cantor tem dado uma grande contribuição para a música brasileira.

“Canto Sem Fim” conta com arranjo produzido pelo maestro Zé Américo Bastos, que também faz uma participação como instrumentista, tocando baixo, piano e teclados, além da mixagem da faixa. A música foi gravada em São Luís, no Estúdio Base SLZ (com os técnicos Cidclay Campelo e Felipe Hiyli), Rio de Janeiro (com Zé Américo Bastos e César Nascimento) e em Los Angeles, com a participação do músico Léo Amuedo, um uruguaio que morou no Brasil e que, por muito tempo, integrou a banda do cantor Ivan Lins. Atualmente, ele mora na Califórnia (EUA).

A ludicidade da canção veio com a presença dos vocais infantis de João Emanuel (filho do cantor e jornalista Emanuel Jesus), Gabi Nascimento (neta do casal Renata Gaspar e César Nascimento) e Duda Vidigal (filha do músico Rui Mário e da jornalista Olívia Vidigal). O vocal adulto foi gravado por Lenita Pinheiro, Kátia Espíndola e Renata Gaspar.

O clipe de “Canção Sem Fim”, produzido por Josias Sobrinho e Zé Américo Bastos, tem registros dos momentos da gravação, com imagens feitas por Josias Sobrinho, Lenita Pinheiro, Rui Mário, Emanuel Jesus, Lucas Sobrinho e Fernanda Sombra. Estará disponível para acesso no canal oficial do artista no YouTube.

Segundo Josias Sobrinho, a criação da canção se deu no período da pandemia. recebeu o poema que daria origem à música do parceiro, em dezembro de 2019, e ao longo do ano seguinte ficou com ela na expectativa de criar uma melodia onde coubesse o poema por inteiro. Em outubro de 2020, diante de toda situação da pandemia, criou a canção, sendo que apenas uma parte do poema foi suficiente para a completude da canção, realizados os devidos ajustes e adequação a uma forma mais musical.

“Decidi gravar por conta de uma série de eventos que foram se agrupando em torno da canção. Entre elas, a coincidência dos nomes de minha mãe e da mãe do parceiro que se chamam Engrácia, o aniversário de 95 anos da minha que não poderíamos nos reunir todos seus 13 filhos e descendentes e eu precisava abraçá-la, além da reação que as pessoas tinham sempre que eu a mostrava para alguém, e depois o envolvimento do maestro Zé Américo Bastos e de todas as pessoas que participaram da produção do fonograma. Foi aí que decidi trabalhar um vídeo para o lançamento”, explicou Josias Sobrinho.

Durante a pandemia, o artista trabalhou bastante sua produção musical, fazendo músicas com vários amigos parceiros, entre eles, Joãozinho Ribeiro, Paulinho Dimaré, Quirino, o brasiliense Túlio Borges e o carioca/fluminense Tiago Alves. “Produzi uma série para meu canal do YouTube, Josias Sobrinho_Oficial, chamada ‘Canção de Amigo’, onde a convite, amigos, à própria escolha, interpretam minhas canções. Já temos 82 vídeos desses no canal”, contou ele, que pretende gravar essa produção de canções e publicar nas plataformas de streaming.

Clássicos - A riqueza da obra de Josias Sobrinho artística está presente em clássicos como “Terra de Noel”, “O Biltre”, “Circo dos Horrores”, “Três Potes”, além das icônicas “Engenho de Flores”, “Catirina”, “De Cajari pra Capital” e “Dente de Ouro”, gravadas por Papete no antológico disco “Bandeira de Aço”, de 1978, que se tornou um marco na história da produção fonográfica brasileira.

Em 2018, Josias apresentou “Apanhado geral, um”, retrato fiel de sua capacidade criativa, como dito em um de seus mais conhecidos versos, na letra da música “Dente de Ouro”: “com o rumo voltado pra dentro e a aberto pro mundo todinho”, longe dos rótulos, modismos e estereótipos, quase sempre obrigatórios na Música Popular Brasileira.

Em dezembro do ano passado, Josias Sobrinho lançou “De São Marcos a São José”, uma composição em parceria com o poeta Eloy Melônio, que integra a coletânea “Vinil & Poesia – Volume 01”.

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