Presidência da República

Bolsonaro, em evento em Alcântara, fala em verbas destinadas ao MA em 2020

Presidente entregou títulos de propriedade a 120 famílias remanejadas pela criação do Centro de Lançamento de Alcântara na década de 1980

Ronaldo Rocha/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Presidente Jair Bolsonaro entregou títulos de propriedade em Alcântara para famílias de Agrovilas
Presidente Jair Bolsonaro entregou títulos de propriedade em Alcântara para famílias de Agrovilas (Bolsonaro em cerimônia em Alcântara)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou ontem a instalação de uma agência da Caixa Econômica na cidade de Alcântara e a possível extensão do programa Auxílio Emergencial, que atende a população de baixa renda em decorrência da crise financeira provocada pela pandemia da Covid-19.

A declaração do presidente ocorreu durante solenidade oficial para a entrega de 120 títulos de propriedade às famílias remanejadas por causa da criação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), ocorrida na década de 1980.

Ele também oficializou o registro dos primeiros contratos de doação dos lotes rurais e urbanos para as famílias remanejadas da área, honrando assim um passivo antigo da União com aquela comunidade.

Durante o seu discurso, na solenidade, Bolsonaro anunciou a instalação de uma agência da Caixa Econômica em Alcântara.

“Muita satisfação de retornar ao meu estado do Maranhão. Ainda no corrente ano, se Deus quiser, retornei aqui para inaugurarmos a ponte do Alto Parnaíba. Eu estava aqui no telefone buscando falar com o presidente [Pedro Guimarães] da Caixa Econômica Federal, e consegui. E eu tinha de conseguir, afinal, estou aqui com um senador e oito deputados federais querendo que eu falasse com ele. Prezado prefeito, Padre William, o senhor não tem uma agência da Caixa aqui em Alcântara, não é isso mesmo? O senhor não tinha, agora tem. Obviamente, conversando com o Pedro, da Caixa Econômica Federal, ele deu o sinal verde, acreditando no sucesso e no progresso da região”, anunciou o presidente.

Auxílio emergencial

Depois de entregar os títulos de propriedade e de anunciar a instalação de uma agência da Caixa em Alcântara, o presidente da República afirmou que o Governo já estuda dar extensão ao auxílio emergencial.

A continuidade do programa, segundo o chefe de Estado, seria por “mais alguns meses”. O benefício para combater os efeitos econômicos da Covid-19 foi encerrado em dezembro de 2020. Em janeiro e em fevereiro foram feitos alguns pagamentos residuais do panorama.

"[...] No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial, que - repito -, o nome é 'emergencial'.

“Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado", salientou.

Presidente Jair Bolsonaro disse que em conversa com o Parlamento, em Brasília, entendeu que há necessidade de uma nova rodada do auxílio, por causa da situação das pessoas que estão desempregadas.

"Porque, junto com a pandemia, houve muito fechamento de postos de trabalho e vocês necessitavam de algo para ajudá-los na sobrevivência", finalizou.

Mais

Presentes

Seis ministros acompanharam o presidente Bolsonaro, na agenda oficial à cidade de Alcântara: Damares Alves (Mulher), Milton Ribeiro (Educação), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Gilson Machado (Turismo), Fernando Azevedo (Defesa) e Fábio Farias (Comunicações). O senador Roberto Rocha (PSDB) e os deputados federais Aluísio Mendes (PSC), André Fufuca (PP), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Marreca Filho (Patriota), Edilázio Júnior (PSD), Josivaldo JP (Podemos), Pastor Gil (PL) e Hildo Rocha (MDB), também acompanharam o presidente.

Presidente rebate Dino, que diz ser obrigação

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu o governador Flávio Dino (PCdoB) - que tem reclamado da falta de recursos para a reabertura de leitos no estado -, e disse que a reclamação não se justifica.

Depois de fechar por decisão do próprio Governo do Estado 51,6% dos leitos exclusivos para pacientes de Covid-19, Dino acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar a União a encaminhar recursos para a reabertura dos leitos de UTI e de clínica médica.

Bolsonaro afirmou que somente no ano passado, encaminhou mais de R$ 18 bilhões ao Maranhão.

"Desses R$ 18 bilhões, R$ 1,3 bilhão foi para a Saúde. E R$ 190 milhões foram exclusivamente para leitos de UTI. Então, não justifica qualquer reclamação de não haver leitos de UTI para atender aos irmãos maranhenses", afirmou o presidente durante a solenidade oficial em Alcântara.

Nas redes sociais, Dino disse que é obrigação e não favor do Governo Federal financiar os leitos do SES e ainda rebateu (sem dados) os valores que o presidente falou ter emsido repassados ao Maranhão em 2020.

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