LONDRES - A Justiça da Escócia decidiu, na sexta-feira,5, que o parlamento da nação não pode convocar um referendo de independência do Reino Unido sem o consentimento do governo britânico.
Seria "prematuro" se pronunciar sobre esta questão, disse a juíza Aisla Carmichael do mais alto tribunal civil da Escócia.
Nacionalistas escoceses estão pressionando por um referendo de independência a ser realizado após as eleições para o parlamento escocês, em maio.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse que uma votação como essa não pode ser repetida muitas vezes em um curto espaço de tempo, e já houve um referendo em 2014. Naquela ocasião, por 55% a 45%, foi decidido que eles iriam permanecer no Reino Unido.
A primeira-ministra da Escócia disse que fará tudo que for possível para permanecer na União Europeia, depois da decisão do Reino Unido de deixar o bloco.
No entanto, desde então houve o Brexit, a saída da União Europeia. A Escócia foi contrária. Além disso, a oposição, entre os escoceses à forma como o governo britânico gerencia a crise de Covid-19. Assim, há mais apoio à independência e demandas por um segundo voto.
Juntos desde 1603
As nações da ilha da Grã-Bretanha compartilham o mesmo monarca desde 1603, quando o rei Jaime VI da Escócia se tornou Jaime I da Inglaterra. Em 1707, uma união formal criou o Reino da Grã-Bretanha.
Hoje, o Reino Unido inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
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