São Luís - Quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do comerciante Marcos Marcondes, conhecido como Marquinhos, foram presos nesta terça-feira (2), em Bacabal. Eles foram identificados como tenente Pinho, sargento Custódio e os cabos Robson, Rogério e Henrique. O tenente-coronel Duarte também perdeu o cargo de comandante do 15º BPM.
Os PMs presos são suspeitos de, na tarde de segunda-feira (1º), por volta das 14h30, terem levado o comerciante a força. Marquinhos foi retirado do seu veículo, estacionado em frente ao seu estabelecimento comercial, na Rua Frederico Figueiras no bairro Ramal.
O comerciante, suspeito de estar envolvido na receptação de carneiros furtados, seria levado à delegacia, mas isso não ocorreu. Segundo informação de testemunhas, os policiais iriam levar o comerciante a uma propriedade, onde suspostamente estariam os carneiros.
Um vídeo gravado por câmeras do circuito de segurança de uma empresa mostra o momento em que o comerciante é puxado pelo tenente Pinho, na companhia de outros policiais, à paisana. Em seguida, ele é colocado a força, sob ameaças, dentro do veículo. Na sequência, os três carros somem com o comerciante.
Por volta das 22h, surgiu a informação de que os PMs foram recebidos a tiros em um povoado conhecido como Fazenda Cancelar, em São Luís Gonzaga do Maranhão, e que o tenente Pinho teria sido baleado na panturrilha, e que estava sendo levado para o Hospital Laura Vasconcelos, Bacabal.
Segundo os policiais, o comerciante e a outra pessoa suspeita de furtar os carneiros, teriam fugido durante o suposto tiroteio. Familiares de Marquinhos estiveram na 16ª Delegacia e no 15º Batalhão, mas não conseguiram informações concretas sobre o ocorrido.
Por voltas das 5h de terça-feira (2), um grupo de pessoas, entre parentes e amigos, saiu para o local do suposto tiroteio a procura do comerciante ou de informações do que pudesse ter acontecido com ele. Por volta das 7h30, o grupo encontrou o corpo de Marcos Marcondes em uma área de mato, a beira de uma estrada carroçável, onde os policiais disseram que houve o tiroteio. De acordo com moradores, eles ouviram apenas uma rajada de tiros e uma pessoa pedindo para não morrer.
O Secretário de Segurança do Estado, Jeferson Portela, gravou um pronunciamento sobre o caso e enviou para Bacabal equipes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoas e da Perícia Criminal do Estado. Segundo informações repassadas aos parentes, o comerciante foi torturado, além de ser alvejado com um tiro no tórax e outro no pé.
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