Fim de uma era

Força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba é dissolvida

Integrantes da operação agora serão integrados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)

O Estado do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
O procurador Deltan Dallagnol foi um dos símbolos da operação
O procurador Deltan Dallagnol foi um dos símbolos da operação (Lava Jato)

CURITIBA - Por conta de portaria da Procuradoria-Geral da República (PGR) a força-tarefa da Lava-Jato no Paraná anunciou nesta hoje que oficialmente deixou de existir. Os integrantes do MP devem agora ser integrados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A decisão coloca fim na trajetória de quase sete anos do grupo responsável pela maior operação de combate à corrupção na história do país.

“A força-tarefa paranaense deixa de existir, porém alguns de seus integrantes passam a atuar no Gaeco, com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos”, afirmou, em comunicado, a força-tarefa.

A Lava-Jato de Curitiba deflagrou 79 fases e condenou 174 pessoas. Entre elas estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o ex-governador Sérgio Cabral, além de diversos atores políticos das últimas décadas como José Dirceu e Antônio Palocci.

A Lava-Jato começou com a investigação de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Entre os locais utilizados por ele para essa prática estava um posto de gasolina em Brasília, o que deu origem ao nome da operação. Com as investigações, a operação descobriu a participação de uma série de políticos e, eventualmente, de um sistema generalizado de corrupção na Petrobras.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.