Saúde bucal

Saiba as causas da queda de dente precoce nas crianças e como evitá-la

Especialista explica que esse problema ocorre, geralmente, por duas motivações: questões fisiológicas ou higienização bucal ineficiente.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(dente / criança/ boca / bucal)

São Paulo - A transição dos dentes decíduos - conhecidos como “de leite” - para os permanentes costuma acontecer quando a criança completa seis anos. Entretanto, em alguns casos, essa queda pode ocorrer precocemente. "Cada um dos dentes deles apresenta uma faixa de idade considerada ideal para que ocorra a sua substituição, porém, devido a alguns fatores, essa troca pode ocorrer de forma antecipada, necessitando de uma maior atenção", comenta Sara Paz, consultora da GUM, marca americana especializada em cuidados bucais.

A especialista explica que esse problema ocorre, geralmente, por duas motivações: questões fisiológicas ou higienização bucal ineficiente. "Alguns distúrbios, como por exemplo o aumento do hormônio tireoidiano, pode ser um dos motivos, já que ele aumenta o metabolismo do organismo e acelera a perda precoce dentária. Outra questão é que, quanto mais nova, menos responsabilidade a criança tem para cuidar dos dentinhos corretamente, o que pode ocasionar a formação das cáries. Então, é preciso sempre supervisionar a escovação do pequeno, além de ter o acompanhamento de um odontopediatra regularmente", indica.

Sara explica que, por serem menos mineralizados que os dentes permanentes, as cáries evoluem rapidamente nos de leite. Em casos de estágio mais avançado, pode ser necessária a remoção do dente antes do tempo.

"Como ele é responsável por guiar a erupção do permanente, guardando o espaço até ele se desenvolver e estar pronto para nascer, uma vez perdido, é fundamental que os pais levem a criança ao dentista para que ele avalie a necessidade de instalar algum dispositivo que o substitua, evitando a movimentação errada da arcada dentária", ressalta.

De acordo com a consultora, a perda precoce dos dentes decíduos pode ser evitada com hábitos simples. "Consultas odontológicas periódicas, somadas a uma boa higiene bucal, controlando também o uso da chupeta, são medidas essenciais para evitar esse problema", finaliza.

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