São Luís – O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) criticou ontem, 27, o aval do governo federal para a compra de vacinas contra a covid-19 por empresas privadas. Segundo a entidade, a vacinação deve seguir rigor técnico, não o poder de compra, e é “indispensável” que as doses disponíveis sejam direcionadas aos grupos mais vulneráveis.
O presidente do órgão e também secretário de estado da saúde do Maranhão, Carlos Lula, publicou a nota da Conass em seu Twitter pessoal.
É com surpresa que o @ConassOficial recebe a informação de que o Governo Federal concordou com a compra, por empresas privadas, de 33 milhões de doses da vacina contra Covid-19, produzida pela AstraZeneca. pic.twitter.com/rQQflIrOQ1
— Carlos Eduardo Lula (@carloselula) January 27, 2021
Carlos Lula, em sua publicação, encerrou dizendo que o momento é de unir esforços. “Agora, a hora é de somar esforços, agir com rapidez e garantir vacinas de Covid-19 para toda população através do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, frisou.
A manifestação vem em meio à articulação de parte da iniciativa privada brasileira para importar 33 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Universidade de Oxford. A farmacêutica, porém, já descartou essa possibilidade, afirmando que atualmente todas as doses estão reservadas a contratos já assumidos com países — incluindo o Brasil — e organizações.
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