Feminicídio

Audiência do caso feminicídio de mãe e filha mortas em casa acontece na próxima terça (26)

Graça Maria Pereira, de 58 anos, sua filha, Talita de Oliveira Frizero, de 27 anos, foram assassinadas em junho de 2020 a mando do ex-marido de Graça Maria; audiência terá sessão pública

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Audiência do caso de duplo feminicídio acontece na próxima terça (26)
Audiência do caso de duplo feminicídio acontece na próxima terça (26) (Feminicídio)

São Luís – Na próxima terça-feira (26), acontecerá a audiência de instrução e julgamento (AIJ) do caso de duplo feminicídio de mãe e filha que foram assassinadas em sua casa a mando do ex marido. A audiência vai ter como objetivo comprovar indícios de materialidade e autoria do crime cometido pelos réus Geraldo Abade de Sousa (mandante), Maycon Douglas Rodrigues de Sousa (intermediário), Jefferson Santos Serpa (executor). Tanto as partes da acusação quanto da defesa serão ouvidas no dia.

A sessão será pública e vai ocorrer no dia 26 de janeiro de 2021, as 09 horas, no Fórum Desembargador Sarney Costa, onde haverá instrução com a produção de provas e julgamento com base na decisão do magistrado.

Relembre o caso

No dia 7 de junho de 2020 foram achados os corpos de Graça Maria Pereira, de 58 anos, sua filha, Talita de Oliveira Frizero, de 27 anos, amarrados dentro do carro em sua própria casa, no bairro do Quintas do Calhau, em São Luís. As vítimas estavam desde o dia cinco de junho sem fazer contato com os familiares.

Segundo a investigação, dois profissionais da área de construção, que trabalhavam em uma obra ao lado da residência das vítimas, foram contratados pelo ex-marido de Graça Maria por um valor de R$ 5 mil para realizar esse duplo feminicídio como ainda atear fogo nos corpos das vítimas.

O crime teve um mandante, um intermediador e o executor, que foram presos em cumprimento de ordem judicial. Ainda de acordo com as investigações, o mandante do ato bárbaro foi o ex-companheiro de Graça e o executor tinha a missão de, além de matar as duas mulheres por asfixia, teria que colocar as vítimas no carro e tocar fogo, ou então, deixar os corpos na cozinha, em seguida, ligar o gás e acender uma vela para atrapalhar o trabalho investigativo da polícia.

A motivação desse crime foi devido a uma divisão de bens entre Graça Maria e o ex-esposo. Ela, inclusive, chegou a ganhar de forma judicial o controle total de uma empresa, localizada na Ilha, e um terreno no interior do estado, que, possivelmente, há gás natural.

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