Tapetão

TJD-MA arquiva processo e Moto continua na 1ª divisão do Estadual

Os auditores do "Caso Gleydisson" entenderam que a denúncia do Imperatriz contra o Papão prescreveu

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
TJD-MA  entende que caso "Caso Gleydisson" deve ser arquivado
TJD-MA entende que caso "Caso Gleydisson" deve ser arquivado (TJD-MA)

São Luís - O caso "Caso Gleydisson" teve um desfecho favorável ao Moto Club. Por três votos a um, a Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MA) entendeu que a denúncia do Imperatriz contra o Papão do Norte que teria inscrito um jogador no Campeonato Maranhense de forma irregular prescreveu. Com isso, o Rubro Negro foi mantido como segundo colocado do Estadual e está mantido no Maranhense 2021. A sessão foi realizada na tarde de ontem, no auditório do TJD-MA, no Palácio dos Esportes, Centro. O Cavalo de Aço anunciou que vai recorrer da decisão.

O presidente do Moto Clube, Nathanael Jr., por meio de uma rede social se manifestou quanto ao resultado do julgamento do "Caso Gleydisson". “Eu avisei que não ia prosperar. Aos que torceram contra e causaram o terror na torcida lamentamos frustrar a condenação do Moto dada quase como certa”, comemorou.
De acordo com a acusação, com o Campeonato Maranhense em andamento, o Moto Club foi denunciado pelo Imperatriz por suposta infração disciplinar, em que o “clube teria adulterado ou falsificado a assinatura do atacante Glaydisson Santos na assinatura do contrato”.

O Imperatriz alegou à Procuradoria do TJD (MA), que Glaydisson não estava em São Luís e, para não perder o prazo de inscrição, o Moto Club teria dado um jeito de arranjar outra pessoa para assinar o contrato.

Para ajuizar a ação no TJD, o Imperatriz se baseou no Regulamento de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do próprio Campeonato Maranhense, que preveem que "o contrato especial de trabalho esportivo deve ser assinado, obrigatoriamente, de próprio punho pelo atleta, ou por assinatura digital, eletrônica ou biométrica".

Um perito durante julgamento analisou a assinatura e afirmou que não pertencia Glaydisson Santos.

Com o tema pendente e o recesso da Justiça Desportiva, o julgamento voltou à pauta em 2021. O julgamento estava agendado para a última sexta-feira e foi transferido para esta terça-feira, mas os auditores do TJD-MA concluíram a pedido a defesa do Moto Club, que a denúncia havia prescrito.

Se o Moto Club fosse condenado com a perda de pontos poderia ser rebaixado e perder a condição de vice-campeão do Estadual, ficando de fora da Série D do Campeonato Brasileiro 2021, da Copa do Brasil 2021 e da Copa do Nordeste 2021. E o beneficiado seria o próprio Imperatriz.

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