Pandemia

Mundo não está fazendo o suficiente para frear a pandemia, diz OMS

Entidade alerta que a vacina não é a única solução contra a Covid-19. Número de mortos por coronavírus em todo o mundo passou de 2 milhões, segundo o balanço da Universidade Johns Hopkins

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus (O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus)

GENEBRA - O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que ninguém no mundo está fazendo o suficiente para conter a pandemia da Covid-19. “O vírus está explorando a nossa falta de comprometimento, a nossa mudança de comportamento”.

Ryan explicou que o aumento de casos no mundo está acontecendo porque as pessoas estão relaxando, estão reduzindo o distanciamento físico e que a vacina não é a única solução contra a pandemia. Segundo a Universidade Johns Hopkins, o mundo tem mais de 2 milhões de mortos pela Covid-19.

“A vacina é a luz no fim do túnel, um grande avanço, mas não é solução para todos os problemas, precisamos continuar com as medidas de prevenção que já temos”, alertou o diretor.

E completou: “mesmo que as vacinas sejam eficientes, as pessoas precisam ser vacinadas, os países precisam receber as vacinas, precisamos imunizar os profissionais da saúde e as pessoas mais vulneráveis”.

Líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove disse que o túnel que estamos percorrendo é longo e perigoso, mas que os países têm ferramentas para atravessar. “Não podemos esquecer as ferramentas que já temos. Queremos que isso acabe logo, estamos cansados, mas precisamos de ação coletiva para colocar um fim na pandemia”.

Vacinação em 100 dias

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu que as campanhas de vacinação contra a Covid-19 comecem em todo o planeta nos próximos 100 dias.

"Quero ver vacinações em andamento em todos os países nos próximos 100 dias, para que os profissionais da saúde e os [cidadãos] de alto risco sejam protegidos em primeiro lugar", disse.

A OMS disse que espera começar a vacinação em países pobres e de renda média baixa em fevereiro, através da aliança Covax – uma iniciativa da organização para garantir o acesso equitativo a uma futura vacina da Covid-19.

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