Cuidados

40% dos padres são do grupo de risco da Covid-19 em São Luís

Seguindo orientações das autoridades sanitárias, religiosos prosseguem suas atividade na capital

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Padre Jadson Borba testou positivo
Padre Jadson Borba testou positivo (padre Jadson Borba)

São Luís - Dos 126 padres que integram a Arquidiocese de São Luís, cerca de 40% fazem parte do grupo de risco para a Covid-19. Religiosos ou diocesanos, eles não estão afastados de suas atividades na igreja, mas, assim como os fiéis, seguem os protocolos sanitários.

De acordo com o padre Jadson Borba, da Igreja de Nossa Senhora da Penha, do bairro Anjo da Guarda, e coordenador da ação evangelizadora da Arquidiocese de São Luís, dois padres testaram positivo para a doença, Crisantônio da Conceição, da Igreja São João Calábria, e James Dean, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, do município de Icatu. “Eles foram submetidos ao tratamento e um deles foi para a UTI, mas teve alta e, depois, retornou às atividades”, disse.

Padre Jadson Borba informou que, com os cuidados tomados pelos coordenadores de paróquias, não houve contaminação em massa. “Retomamos as celebrações no dia 1º de julho, sendo algumas realizadas remotamente. Não estimulamos, no entanto, a participação de pessoas idosas e nem daqueles que fazem parte do grupo de risco”, informou.

Óbito
O religioso lembrou que houve apenas um caso de óbito em decorrência do novo coronavírus. Ele se referia ao padre Bráulio, que morreu no mês de maio, aos 66 anos. De acordo com o coordenador, atualmente, há 18 seminaristas na Arquidiocese de São Luís e que, ano passado, foram ordenados três novos padres na capital. Ele frisou que a orientação da Arquidiocese é para seguir todas as orientações preventivas à doença.

“Não temos a pretensão de continuar as atividades caso os números da doença aumentem. Seguiremos todas as orientações do governo estadual e da Arquidiocese de São Luís”, finalizou.

A Portaria do Governo do Maranhão, divulgada por meio da Casa Civil, orienta que as organizações religiosas, onde se enquadram as igrejas, só poderão funcionar com metade de sua capacidade. Para isso, devem retirar bancos, cadeiras e similares até que sejam atingidos os 50% da capacidade ou fazer marcações para indicar onde as pessoas devem sentar.

O documento também aponta que deve haver distância de dois metros entre as pessoas, com exceção dos que sejam da mesma família e residem na mesma casa. Não pode haver aglomerações na entrada ou na saída. Também não são permitidas vigílias que possam gerar aglomeração. O uso das máscaras é obrigatório, assim como o ato de higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, ao entrar ou sair das igrejas.

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