Educação

Aulas poderão ser retomadas no modelo tradicional de ensino

Enquanto não for divulgado novo decreto que estabelece estado de calamidade pública no Brasil, instituições poderão optar pelos modelos presencial ou híbrido, ou seja, com aulas presenciais e online

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Aulas poderão voltar em modelo presencial ou híbrido, com atividades na escola e de maneira online
Aulas poderão voltar em modelo presencial ou híbrido, com atividades na escola e de maneira online (sala de aula)

São Luís - O ano letivo nas escolas particulares de São Luís está em vias de começar. O calendário pedagógico varia de uma instituição para outra e, segundo o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Particular do Maranhão, Paulino Pereira, o decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, aprovado pelo Congresso Nacional, estabelecendo o estado de calamidade pública no Brasil em decorrência da pandemia do novo coronavírus, tinha vigência até 31 de dezembro, razão pela qual, até o momento, a orientação é para que as escolas retomem as atividades presencialmente.

“Até agora, não foi divulgado outro decreto que prorrogue esse estado de calamidade pública”, frisou o presidente, que informou, ainda, que o Conselho Nacional de Educação elaborou um parecer com uma observação que pedia a revisão no que concerne à questão do ensino híbrido.

“Até porque não havia interesse do governo e nem da comunidade na prorrogação do ensino híbrido, por poder gerar mais atraso de aulas nas escolas. A ideia era que, a partir de 2021, considerando a avaliação de avanço ou não da Covid-19, se retomasse o ensino presencial. Ou seja, apenas mudou a redação, no sentido de permitir o ensino presencial, o que ficaria a critério de cada conselho estadual e municipal de Educação, que tem também autonomia, mas precisam estar em sintonia com as diretrizes nacionais”, explicou o presidente do sindicato.

Ele disse que, no entanto, havendo qualquer decretação por parte das autoridades, o ensino presencial deverá ser interrompido. “É importante dizer que todas as escolas deverão continuar adotando os protocolos sanitários contra a Covid-19, como distanciamento social, uso de máscaras e adoção do álcool em gel”, frisou.

Seguindo as normas
O Colégio Santa Teresa, um dos mais tradicionais de São Luís, é uma das escolas que darão início às aulas no mês de janeiro, seguindo todas as normas de segurança adotadas durante a pandemia. As aulas terão início no dia 18. A direção da escola Upaon Açu, por sua vez, informou que as atividades serão retomadas no mês de fevereiro. O Colégio Dom Bosco, cujas aulas terão início também no dia 18 deste mês, declarou que continuará seguindo rigorosos protocolos de biosegurança em 2021, a exemplo do que já foi adotado ano passado.

Conforme a direção do Dom Bosco, os cuidados são fruto de uma consultoria técnica realizada pela médica infectologista Giselle Boumann, que é também mãe de um aluno da instituição. A escola continuará com o modelo de ensino híbrido. As turmas foram divididas e os alunos seguem um rodízio de aulas presenciais e online. Aqueles pertencentes a grupos de riscos ou que as famílias prefiram o modelo online, podem permanecer acompanhando as aulas de casa.

Esse rodízio e escalonamento de alunos, de acordo com a direção da escola, serve para evitar aglomeração nas salas de aula. O Dom Bosco manterá, também, a medição de temperatura de todos na entrada, além da oferta de “dispensers” com álcool em gel nas instalações, higienização especial em toda a sede da escola e o distanciamento social.

SAIBA MAIS

Em Brasília, o senador maranhense Weverton apresentou um Projeto de Decreto Legislativo que prorroga o estado de calamidade pública por mais 180 dias em todo o Brasil em razão da pandemia do novo coronavírus. A proposta seria um alívio temporário das exigências de austeridade e vai permitir que o Governo Federal desobedeça às metas fiscais para custear ações de combate à pandemia. A abertura dessa margem fiscal dará condições para que os estados e municípios recebam socorro financeiro para enfrentar a crise.

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