COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17

Festas de Réveillon
Promotores de eventos privados que mantêm suas programações para a festa da virada em São Luís anunciaram que cumprirão os protocolos sanitários para garantir a segurança do público.

Além da exigência do uso de máscaras, por exemplo, será disponibilizado álcool em gel nas entradas.

Eles buscam honrar o compromisso com as pessoas que já adquiriram ingressos e valorizam a passagem do Réveillon com música e energias positivas.

Além disso, não querem decepcionar turistas que se programaram e já começaram a desembarcar na cidade especialmente para essas festas, contribuindo para movimentar a rede hoteleira.

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Segundo a produção do “Sunrise”, a ser realizado no Blue Tree Towers Hotel (Calhau), o evento acontecerá em área livre medindo cerca de 5 mil metros quadrados. O espaço será ambientado com mesas, sofás e puffs, para facilitar a logística de composição dos ambientes e favorecer o distanciamento social.

A produção do Réveillon Privilégio, no Rio Poty Hotel (Ponta d’Areia), informou que os protocolos também serão obedecidos à risca. E que não há possibilidade de cancelamento do evento.

Os promotores lamentam o cancelamento de duas festas: o “Réveillon Paradise Hit”, que traria o cantor Tierry para o Master Hall (Turu), e o “Réveillon Valparaíso”, no parque de mesmo nome, em Paço do Lumiar, que apresentaria a banda “Menos é Mais”, além do cantor Zé Vaqueiro.

O motivo, conforme relatos, seria a pressão do Ministério Público.

Contagem regressiva
No Brasil, usar roupas brancas e novas no Réveillon se tornou devoção, influência das superstições de religiões africanas.

Comunidades antigas tentavam se comunicar com os deuses através de ritos, onde jogavam fora roupas e objetos, querendo eliminar de suas vidas tudo que estivesse envelhecido, e se banhavam em rios ou mar para acolher boas vibrações e renovar as energias.

Estas crenças, que ninguém sabe de onde vêm, dirigem nossas escolhas. O medo de discordar do que já é convencional e se dar mal dá um pânico. Mas será que vale a pena gastar uma grana para investir numa peça branca que será usada apenas uma vez?

No Frango de Ouro
O restaurante “Frango de Ouro”, na Lagoa, foi um dos endereços mais badalados e concorridos das confraternizações natalinas deste ano.

No almoço de domingo, por exemplo, Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite dividiam mesa com Melina e Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, acompanhados dos filhos Luiza e Luiz Eduardo.

Vale destacar que o restaurante continua servindo uma das comidas maranhenses mais saborosas desta Capital.

Em razão disso, a casa está sempre muito bem frequentada por clientes fiéis aos sabores criados por Alderico Machado Filho, cujas receitas foram passadas para sua filha Silvana, que se revelou uma das melhores chefs da cidade.

Mensagem de Fim de Ano
Como mensagem de fim de ano envio aos leitores e leitoras desta coluna, este verdadeiro hino à amizade do cubano José Martí: "Cultivo una rosa blanca/ en junio como en enero/ para el amigo sincero/ que me da su mano franca./ Y para el cruel que me arranca/ el corazón con que vivo/ cardo ni ortiga cultivo/ cultivo una rosa blanca" (Em tradução livre: “Cultivo uma rosa branca / em junho como em janeiro / pelo amigo sincero / que me dá a mão franca. / E pelo cruel que arranca / o coração com que vivo / cardo ou urtiga cultivo / cultivo uma rosa branca”).

TRIVIAL VARIADO
A sociedade desta Capital sofreu ontem uma grande perda com a morte do engenheiro Aluizio Duailibe Pinheiro, vitima da Covid-19. Ele era casado com Eliane
Pinheiro e pai de três filhos, entre os quais o advogado Bruno Duailibe, que vai ser o Procurador Geral da Prefeitura de São Luís na gestão do prefeito Eduardo Braide.

Por falar em Covid, é grande a corrente de amigos de José Pires de Castro fazendo preces para que ele logo se recupere e volte ao nosso convívio. Ele contraiu o novo coronavírus e foi às pressas para São Paulo, onde está sob cuidados médicos no Hospital Albert Einstein. Ao seu lado, dando a maior força, a esposa Guga.

Menos sorte tiveram os amigos Jorge Mendes Filho e Leão Santos Neto – este, há muitos anos deixou São Luís e voltou a residir em sua Arari natal, onde foi prefeito e era um dos homens públicos mais queridos da cidade. Os dois foram levados pela Covid-19 na semana do Natal de 2020.

Dizem que a pandemia acelerou um inevitável caminho do futuro, o home office, ou trabalho a distância; 46% das empresas adotaram, segundo pesquisa da
Fundação Instituto de Administração (FIA). E, apesar das ressalvas, a conclusão é única: não tem volta.

No assunto: dado o abatimento que na pandemia de Covid a coisa acelerou a toque de caixa, pintaram novos problemas típicos, como o estresse do isolamento ou algumas empresas expondo suas maldades, como estabelecer jornadas quase intermináveis.

Ainda: no mais, quase tudo bem. Afinal, o home office não é novidade. O rádio, por exemplo, que sempre foi o mais ágil dos veículos de imprensa, faz isso há
longas datas, já nasceu incorporando o telefone como ferramenta essencial.

Aniversariante do dia 26, Sônia Couto festejou a data reunida com algumas amigas em animado jantar no restaurante “Cabana do Sol” da Ponta do Farol.

Nascida no mesmo dia, Ana Karin Andrade celebrou a data reunida com sua mãe Edite, os irmãos e sobrinhos no apartamento da irmã Fernanda e do cunhado Kenard Andrade Filho.

DE RELANCE
Um Natal diferente

Este ano, milhões de pessoas celebraram um Natal diferente, marcado pelas restrições impostas em muitos países para lutar contra a pandemia. Boa parte da Europa voltou a se fechar depois da descoberta de uma nova cepa do coronavírus de propagação supostamente mais rápida. O continente superou a marca de 25 milhões de casos confirmados. Na semana passada, a região se tornou a primeira do mundo com mais de 500 mil mortes provocadas pela covid-19. A Itália anunciou novas restrições contra a covid-19 durante o período de Natal e Ano-Novo. O país é o mais afetado da Europa, com quase 71 mil óbitos e mais de 2
milhões de infectados. A Alemanha cancelou os tradicionais mercados de Natal.

Dez meses em casa
Eles tiveram a opção de permanecer em seus lares desde março, quando a pandemia começou no Brasil. E seguem até hoje. Na contramão da maioria, há quem ainda esteja mantendo o distanciamento social com rigor mesmo depois de mais de 10 meses do início da pandemia de covid-19 no Brasil. O empresário José Carlos Salgueiro, por exemplo, nunca mais saiu de casa – até porque no segundo mês da pandemia perdeu seu irmão Júlio Salgueiro, levado pelo novo
coronavírus.

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Tenho quatro amigos em São Luís e em São Paulo, todos com mais de 70 anos, que têm pensamento em comum: consideram-se privilegiados por poderem permanecer em casa, mesmo estudando ou trabalhando, enquanto grande parte da população não tem esta opção. Os quatro saem apenas o extremamente necessário por medo da doença ou de se tornarem vetores dela, podendo transmiti-la a outras pessoas. Especialistas dizem que o medo pode servir, numa
medida não excessiva, de mecanismo de proteção.

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Ter essa experiência do medo nos ajuda a manejar as dificuldades que enfrentamos no decorrer da existência. Fazer uma leitura de como vivemos, refletir sobre um cenário ameaçador, é um aspecto salutar de como nos colocamos perante a realidade. Disso pode resultar o temor ao que pode ameaçar à vida. Vale ressaltar a importância de também analisar o cenário ainda mais amplo no qual a pandemia se insere, onde a maioria não tem condições de seguir os protocolos exigidos para conter a covid-19.

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Para alguns estudiosos da pandemia, permanecer em distanciamento social rigoroso se torna uma oportunidade para o ser humano se experimentar de outras maneiras naquilo que valoriza, na sua relação com pessoas queridas, nos seus hábitos e projetos de vida. O isolamento pode proporcionar um espaço e tempo necessários para olharmos com mais cuidado para nós mesmos e para as coisas mínimas que fazem parte do dia a dia, apesar de toda a dor pela perda de tantas vidas.

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A iniciativa dos meus quatro amigos mereceu elogios de infectologistas de prestigio. Que, ao mesmo tempo, fazem um pedido aos mais jovens para manterem os cuidados determinados pelos protocolos por respeito a si e ao próximo. Atitudes de pessoas que mantêm o isolamento, saindo o necessário são extremamente louváveis, pois o que nós estamos vendo agora, numa situação de colapso da rede hospitalar, é muitos jovens circulando sem máscara e fazendo aglomerações.
Eles levam o vírus para casa e, principalmente, àqueles que estão se cuidando – alertam os médicos. Para os quatro, as as celebrações, de fato, só serão realizadas depois da vacina.

The Voice e o Natal
Neste 2020 que está na reta final, o programa The Voice Brasil ajudou as pessoas a enfrentarem as difíceis noites de isolamento social. Em meio à tensão provocada pelo aumento do número de casos de coronavírus no país, o reality musical da Globo preparou uma edição especial de Natal das batalhas musicais, que a TV Mirante exibiu na noite da última quinta-feira. Em vez das disputas entre calouros, porém, o palco foi tomado pela família The Voice, formada
por técnicos e ex-participantes das nove temporadas do programa.

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No Especial, as performances foram comandadas por Carlinhos Brown, Lulu Santos, IZA, Michel Teló, Claudia Leitte, Daniel, Ludmilla e Mumuzinho. Os artistas se revezaram em apresentações individuais, duetos e em grupo. O repertório mesclou grandes hits da música pop e também
canções natalinas.

Para escrever na pedra:
“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”. De Abraham Lincoln.

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