Imunização

8 milhões de seringas para vacinação contra a Covid-19 no Maranhão

SES afirma que já iniciou o processo de aquisição do material; estimativa é de 14 milhões de doses para imunizar maranhenses

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Seringas estão em processo de aquisição para imunização no MA
Seringas estão em processo de aquisição para imunização no MA (seringas)

São Luís - O Governo do Estado já iniciou o processo de aquisição de mais de oito milhões de seringas que serão usadas exclusivamente na campanha de vacinação contra a Covid-19. A estimativa é de que 14 milhões de doses da vacina serão usadas para imunizar todo o Maranhão. O boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado no último dia 22, aponta 199.535 casos confirmados do novo coronavírus em todo o estado e um total de 4.438 óbitos.

A SES afirmou ontem, por meio de nota, que já iniciou o processo de aquisição das seringas para serem usadas na imunização contra a Covid-19, no estado, mas não informou o valor do produto e a data de entrega.

Em entrevista realizada no último dia 22 para o quadro Bastidores, apresentado pelo jornalista e diretor de redação de O Estado, Clóvis Cabalau, no Bom Dia Mirante, o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, declarou que existe a possibilidade de que a vacinação contra a Covid-19 comece ainda no próximo mês, no Maranhão.

Carlos Lula disse que tem condições de iniciar a vacinação, provavelmente, em meados do mês de janeiro de 2021, mas ainda espera o pronunciamento oficial do Ministério da Saúde. “Estamos em contato com o governo de São Paulo e esperando o anúncio da previsão de vacinação por parte do Governo Federal”, frisou o secretário de Saúde.

Ele ainda ressaltou que o brasileiro tem disponível a vacina produzida pelo Instituto Butantan, localizado em São Paulo. Neste primeiro momento, o governo tem como objetivo imunizar a população de risco e profissionais da área de saúde, com aproximadamente três milhões de doses.

Imunização
A gestão estadual mantém diálogo com o Governo Federal e acompanha os desdobramentos sobre a execução do Plano Nacional de Imunização. Simultaneamente, o Governo do Maranhão também já sinalizou interesse em adquirir as doses da CoronaVac, fabricadas pelo Instituto Butantan, por meio do governo paulista, e dialogou com representantes de outras empresas produtoras da vacina contra o novo coronavírus.

Além do Governo do Maranhão, os do Acre, Ceará, Espírito Santo e Paraíba confirmaram o interesse em adquirir a CoranaVac. O instituto Butantan anunciou que já começou a produzir a vacina, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Neste primeiro momento, a fábrica vai produzir, gradativamente, até um milhão de doses por dia, embora o imunizante que age contra o novo coronavírus ainda não tenha a aprovação da Anvisa para ser usado no país. Para obter o registro, o instituto precisa encaminhar para a Anvisa a conclusão dos estudos da fase três da vacina, que inclui a taxa de eficácia.

Vacina
A vacina CoronaVac usa vírus inativados, ou seja, que foram expostos em laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir. Por isso, eles não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça.

O processo começa logo após a aplicação da vacina. As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células.

SAIBA MAIS

Durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ocorrida no último dia 10, aprovou uma resolução que “abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra o novo coronavírus.

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