Evidências

EUA acusam Irã de ''possível assassinato'' de ex-agente do FBI

O americano Bob Levinson, que trabalhou para o FBI até o fim dos anos 1990, desapareceu na ilha de Kish, no Golfo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Iranianos queimam bandeiras dos EUA durante uma cerimônia
Iranianos queimam bandeiras dos EUA durante uma cerimônia (Bandeiras queimadas dos EUA)

WASHINGTON - Os Estados Unidos acusaram o Irã, ontem,14, de envolvimento na "possível morte" do ex-agente do FBI Bob Levinson, desaparecido há 13 anos. Os americanos aplicaram sanções a dois agentes dos serviços de inteligência do Irã.

Há ao menos três americanos detidos no Irã, segundo o governo de Donald Trump.

"O governo do Irã prometeu ajudar a trazer Bob Levinson para casa, mas nunca cumpriu", afirmou Christopher Wray, diretor do FBI, em comunicado.

"A verdade é que agentes da Inteligência iraniana, com a aprovação de altos funcionários iranianos, estão envolvidos no sequestro e na prisão de Bob", acrescentou.

Em uma conversa com repórteres, um outro funcionário de alto escalão de Washington informou que o "governo americano concluiu que todas as evidências parecem indicar que Bob morreu em cativeiro".

Washington sempre afirmou que Levinson não trabalhava para o governo dos EUA quando desapareceu em março de 2007, na ilha de Kish, no Golfo. Ele havia se aposentado do FBI cerca de dez anos antes.

De acordo com o jornal "The Washington Post", porém, ele trabalhava para a CIA e se reunia com um informante para discutir o programa nuclear iraniano.

Governo de Joe Biden

A sanção acontece a cerca de um mês da posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden.

Biden já anunciou sua intenção de retomar a negociações diplomáticas com Teerã, depois que as relações com Washington se deterioraram durante o mandato de Trump.

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