Contra a Covid nos EUA

Obama, Bush e Clinton se oferecem para promover campanha de vacinação

Ex-presidentes disseram que vão se vacinar quando uma das candidatas for aprovada pela agência reguladora do país e pretendem fazer isso em frente às câmeras para ajudar na divulgação da campanha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Montagem mostra os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton
Montagem mostra os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton (Ex-presidentes dos EUA)

WASHINGTON - Os ex-presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para promover a campanha de vacinação contra a Covid-19 no país, assim que uma vacina for aprovada pela agência sanitária norte-americana, a FDA.

“Eu vou tomar, e talvez tome na TV ou filme a injeção para mostrar às pessoas que eu confio na ciência", disse Obama em entrevista à rádio SiriusXM, nesta quinta-feira (3). “A única coisa na qual eu não confio é em pegar Covid.”

A preocupação em aumentar a confiança da população norte-americana na vacinação vem depois da divulgação de que cerca de 40% dos adultos do país disse não ter certeza de que iria se vacinar, segundo uma pesquisa do instituto Gallup.

Os EUA são o país mais atingido pela Covid-19 em todo o mundo, com mais de 14 milhões de casos da doença. Na quarta-feira,2, eles chegaram a registrar o número mais alto de internados por coronavírus desde o início da pandemia: mais de 100 mil em 24 horas.

Bush e Clinton

Um assessor do ex-presidente Bush disse à emissora NBC que o republicano tem a intenção de participar de uma possível campanha e se voluntariou a transmitir sua vacinação.

“Primeiro as vacinas serão aplicadas nas populações de risco", disse Freddy Ford à NBC News. "Então, o presidente Bush vai entrar na fila para receber sua dose e o fará, com orgulho, em frente a uma câmera."

O ex-presidente Clinton também está disposto a tomar a vacina em público para promover a imunização no país, segundo confirmou uma porta-voz de seu escritório à rede de notícias CNN.

"O presidente Clinton vai, com toda a certeza, tomar a vacina assim que esteja disponível para ele, com base nas prioridades determinadas pelas autoridades de saúde", disse Angel Urena. "E nós vamos fazer isso de forma pública para que incentive os americanos a fazer o mesmo."

Uso emergencial

Nesta semana, a farmacêutica Moderna anunciou que fez o pedido de autorização para uso emergencial de sua candidata à vacina para a Covid-19 à FDA. O comitê de vacinas da agência sanitária dos EUA disse que vai se reunir para discutir este pedido em 17 de dezembro.

A Moderna, junto da farmacêutica Pfizer, também pediu autorização para uso de suas vacinas contra a Covid-19 na Europa. As solicitações foram feitas à Agência Europeia de Medicamentos, que pode decidir sobre os usos ainda neste fim de ano.

Na quarta-feira (2), a Pfizer, que desenvolveu uma vacina com a BioNtech, conseguiu a aprovação da imunização no Reino Unido. Segundo as autoridades de saúde do país, a vacinação começará em profissionais de saúde ainda na semana que vem.

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